5 Outubro 2013

Portugal já tem Escolas Amigas dos Direitos Humanos

Cinco instituições de ensino aceitaram o desafio da secção portuguesa da Amnistia Internacional e integram o projeto piloto que visa transformar as escolas em espaços que educam para os Direitos Humanos.

Este ano letivo, valores como a democracia, a igualdade, a não discriminação, a justiça e a responsabilidade vão fazer parte do dia-a-dia do Agrupamento de Escolas do Levante da Maia (na Maia, Porto), da Escola Secundária Dr. Serafim Leite (em S. João da Madeira, Aveiro), da Escola EB 2,3/S Pedro Ferreiro (em Ferreira do Zêzere, Santarém), da Escola Secundária Gama de Barros (no Cacém, Lisboa) e da Escola Secundária Professor Reynaldo dos Santos (em Vila Franca de Xira, Lisboa).

Todas vão ser Escolas Amigas dos Direitos Humanos. Tal implica reformular e adaptar regras, práticas e vivências e transformar o ambiente escolar para tornar a escola mais plural, participativa, diversa e inclusiva. As mudanças passam pela administração e gestão, pelas relações dentro da comunidade escolar, pelos currículos e pelo próprio espaço escolar.

Este processo exige o envolvimento de todos – alunos, encarregados de educação, professores e pessoal não docente. Nos 20 países da Europa, América Latina e África que já desenvolvem o projeto verifica-se efetiva mudança do clima escolar.

O Benim, o Gana e a Polónia são desde logo um bom exemplo, pois nas Escolas Amigas dos Direitos Humanos o bullying diminui de forma clara. Na Irlanda, o projeto criou um Centro de Aprendizagem de Línguas, que dá aulas gratuitas de albanês, árabe, romeno e urdu e combate a marginalização dos alunos imigrantes.

Portugal vai ter, muito em breve, boas práticas para partilhar!

Mais informações sobre o projeto piloto aqui ou pelo email [email protected]

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