10 Maio 2013

A Amnistia internacional e 18 outras organizações não-governamentais urgem os líderes mundiais a adotarem um modelo de desenvolvimento sustentável que se baseie essencialmente nos direitos humanos e na justiça e não na ajuda.

O apelo surge no momento em que um Painel de Peritos de alto nível prepara um relatório que pretende lançar as bases para ação pós-2015, ano em que termina o prazo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.

“O contexto pós-2015 deve reconhecer que as pessoas que enfrentam situações de pobreza e de privação são sujeitos de direitos, não objetos de desenvolvimento. Deve também ter em conta os obstáculos estruturais que mantêm as pessoas na pobreza, ao nível nacional e global”, refere Ignacio Saiz, diretor executivo do Center for Economic and Social Rights.

O relatório do Painel de Peritos será entregue no final de maio ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que se baseará nele para fazer diversas recomendações à Assembleia Geral, que em setembro irá realizar um Evento Especial sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. Deste evento sairão os parâmetros básicos para um plano de ação pós-2015.

Mais na Declaração Conjunta completa.

Artigos Relacionados