29 Julho 2013

As forças de segurança devem fazer um esforço maior para proteger os manifestantes dos dois lados do conflito e evitar o uso excessivo da força durante ajuntamentos pacíficos.

O alerta da Amnistia Internacional foi feito sexta-feira (26 de julho), de manhã, antecipando os confrontos que tiveram lugar nesse dia e durante o fim-de-semana.

Enquanto o número de mortos e feridos das últimas ocorrências continuam a ser apurados, importa referir que mais de 180 pessoas já morreram nos confrontos que tiveram início no Egito a 30 de junho, apelando à deposição do Presidente Mohamed Morsi. Desde essa data escalou a violência política entre apoiantes e oponentes do líder (entretanto) deposto.

A Amnistia Internacional tem vindo a documentar o uso de armas de fogo por pessoas de ambas as fações e tem pedido aos líderes dos dois lados que condenem abusos de direitos humanos e apelem aos seus apoiantes que acabem com os ataques violentos contra os manifestantes rivais.

Ao mesmo tempo, “as forças de segurança têm falhado repetidamente em proteger os manifestantes, os residentes e as pessoas que assistem aos protestos dos ataques por agressores armados”, acusou Hassiba Hdj Sahraoui, Diretora Adjunta do programa da Amnistia Internacional para o Médio Oriente e Norte de África.

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