28 Maio 2021

A Amnistia Internacional celebra hoje, 28 de maio, 60 anos de existência, e lança uma campanha que promove a esperança e as vitórias alcançadas no âmbito dos direitos humanos, com uma vela que nunca se apaga.

Em Portugal, a organização entregou presencialmente esta vela a alguns órgãos de comunicação, mas muitas outras foram enviadas para quem trabalha diariamente estes temas no jornalismo português. Também ativistas e personalidades que, em conjunto com a organização, têm dado a sua cara e voz na amplificação da mensagem que se quer fazer chegar a todas as pessoas, receberam esta lembrança. Será ainda entregue uma vela ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como símbolo do compromisso da organização com todos os portugueses que continuará a salvaguardar a defesa dos direitos humanos em Portugal e no mundo.

Pedro A. Neto, diretor executivo da Amnistia Internacional Portugal, e Paulo Fontes, diretor de comunicação e campanhas, destacam o trabalho e o sonho da organização ao longo destes 60 anos, realçando que é preciso continuar o seu caminho de esperança para que a luz da Amnistia chegue a todas as pessoas no mundo inteiro.

“As muitas vitórias conseguidas no campo dos direitos humanos deram-nos esperança e alento, os recuos mostraram-nos que temos de persistir na nossa missão e crescer em capacidade de trabalho, para alcançarmos um mundo onde os direitos humanos são respeitados em pleno e nós não somos mais necessários.”

Pedro A. Neto, diretor executivo da Amnistia Internacional Portugal

“Os 60 anos da Amnistia Internacional foram marcados por trabalho incansável, por vozes determinadas a fazer do mundo um lugar livre e justo para todas as pessoas. As muitas vitórias conseguidas no campo dos direitos humanos deram-nos esperança e alento, os recuos mostraram-nos que temos de persistir na nossa missão e crescer em capacidade de trabalho, para alcançarmos um mundo onde os direitos humanos são respeitados em pleno e nós não somos mais necessários. Este é o sonho e a visão da Amnistia Internacional.” refere Pedro A. Neto, diretor executivo da Amnistia Internacional Portugal.

“Quisemos uma campanha positiva, focada naquilo que somos e queremos ser: uma luz que é impossível de apagar, pois está já acesa dentro de mais de 10 milhões de pessoas.”

Paulo Fontes, diretor de comunicação e campanhas da Amnistia Internacional Portugal

Esta campanha, intimamente ligada ao logótipo da Amnistia Internacional (uma vela cercada de arame farpado, símbolo da luz que ilumina os abusos de direitos humanos que tantos perpetradores querem manter na escuridão), procura destacar o sentido de resiliência e perseverança da organização que, ao longo destas seis décadas, tem realizado um rigoroso e incessante trabalho na procura pela justiça, liberdade e mudança, tendo já muitas histórias de sucesso, mas ainda muitas outras por escrever.

“Quisemos uma campanha positiva, focada naquilo que somos e queremos ser: uma luz que é impossível de apagar, pois está já acesa dentro de mais de 10 milhões de pessoas. E esta luz é o que nos faz diariamente acreditar num mundo onde os direitos humanos são uma realidade universal. E é por isso que convidamos todas as pessoas que partilham deste sonho que se juntem a nós, para que façamos brilhar ainda mais esta chama e esta luz”, afirma Paulo Fontes, diretor de comunicação e campanhas da Amnistia Internacional Portugal.

Este será o início de um ano de várias outras ações de consciencialização, que convidam a sociedade a compreender e integrar os direitos humanos no seu quotidiano, junto das suas comunidades e famílias, que serão mercadas pela criação de peças documentais, conteúdos para a comunicação social e obras de arte urbana.

Ainda para assinalar este dia, é possível ver em www.60anosdeesperanca.pt, a história da organização e os seus marcos mais relevantes destas seis décadas de trabalho em prol dos direitos humanos.

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