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GENOCÍDIO

EM GAZA!

42.000 PALESTINIANOS FORAM ASSASSINADOS EM GAZA, 17.000 ERAM CRIANÇAS!

A ofensiva militar brutal e implacável de Israel a Gaza já dura há mais de um ano. Em termos do número de vítimas e da destruição, tem sido um ataque sem precedentes em termos de escala, velocidade e severidade. Hoje, é urgente unirmo-nos pelo fim do genocídio, dos palestinianos, em Gaza.
A Amnistia Internacional concluí, no seu mais recente relatório, com base nas provas recolhidas, que Israel cometeu e está a cometer genocídio contra os palestinianos em Gaza após 7 de outubro de 2023, através das suas políticas, ações e omissões. Apesar dos repetidos esforços para contactar as autoridades israelitas, não recebemos qualquer resposta.

ACREDITAMOS QUE HÁ ESPERANÇA NUM FUTURO SEGURO PARA OS PALESTINIANOS E ISSO SÓ SERÁ POSSÍVEL COM A SUA AJUDA!

TESTEMUNHO DE UM GENOCÍDIO

“Duas Bombas caíram no cimo do edifício e destruíram-no. A minha mulher e eu sobrevivemos, por sorte, porque estávamos no andar superior, ela estava grávida de 9 meses e deu à luz no hospital Al-Shifa, um dia depois do ataque. A nossa família inteira foi destruída”.
Mohammad al-Dos, cujo filho de 5 anos foi assassinado num ataque israelita ao bairro al-Zeitoun, em Gaza.

COMO ISRAEL ESTÁ A COMETER

GENOCÍDIO EM GAZA?

Israel cometeu atos proibidos pela Convenção sobre o Genocídio com a intenção específica de destruir os palestinianos em Gaza, uma parte substancial da população palestiniana, que constitui um grupo protegido.
O relatório da Amnistia Internacional centrou-se em três dos cinco atos proibidos pela Convenção sobre o genocídio:

MATAR MEMBROS DO GRUPO

CAUSAR-LHES DANOS MENTAIS E CORPORAIS GRAVES

INFLINGIR DELIBERADAMENTE AO GRUPO CONDIÇÕES DE VIDA CALCULADAS PARA PROVOCAR A SUA DESTRUIÇÃO FÍSICA, TOTAL OU PARCIAL

TESTEMUNHO DE UM GENOCÍDIO

“Encontrei o filho da minha irmã, Mohammed (12 anos). Estava gravemente ferido e morreu dois dias depois. Depois encontrei a minha filha Mila (4 anos). Estava gravemente ferida e foi levada para o hospital, mas quando fui ao hospital cerca de uma hora depois, descobri que tinha morrido pouco depois…Depois vi a minha filha Lujan (9 anos), estava morta”.
Jaber Nader Abu Jayab’s, 34 anos.
O relatório salienta a forma como Israel impôs condições de vida calculadas para destruir os palestinianos em Gaza através de três padrões de acontecimentos:

Os danos e a destruição em larga escala de infraestruturas críticas e de outros objetos indispensáveis à sobrevivência da população civil; 

Vagas repetidas de deslocações forçadas em massa em condições inseguras e desumanas;

Bloqueio ou restrição à entrada e entrega de bens essenciais, incluindo ajuda humanitária, e de serviços essenciais em Gaza.

As ações do estado de Israel ocorreram em simultâneo, durante meses sem descanso, agravando os efeitos nocivos para os palestinianos.
PORQUE PRECISAMOS DO SEU DONATIVO?

transferência bancária

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Para lhe podermos agradecer convenientemente e enviar mais informação sobre este e outros temas, pedimos que nos envie um e-mail para info@amnistia.pt com o comprovativo da sua transferência com a indicação “Genocídio Gaza”.

“É como se fossemos sub-humanos”
O genocídio de Israel contra os palestinianos em Gaza
O relatório , “É como se fossemos sub-humanos”: O genocídio de Israel contra os palestinianos em Gaza, (inglês), documenta como, durante a sua ofensiva militar lançada na sequência dos ataques mortais liderados pelo Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, Israel desencadeou o inferno e a destruição contra os palestinianos em Gaza de forma descarada, contínua e com total impunidade.

TESTEMUNHO DE UM GENOCÍDIO

“O meu corpo sobreviveu, mas o meu espírito morreu com meus filhos, foi esmagado sob os escombros com eles”.
Ahmad Nasman, cujos pais, irmã, mulher e três filhos foram mortos num ataque aéreo de Israel, em 14 de dezembro de 2023.

COMO É QUE A AMNISTIA REALIZOU ESTA INVESTIGAÇÃO?

A investigação, e relatório, baseiam-se na documentação sobre o padrão de conduta de Israel em Gaza, através de investigação no terreno e à distância.
Analisamos ataques ilegais, crimes de guerra e entrevistamos, um total, de 212 pessoas, incluindo vítimas e testemunhas palestinianas de ataques aéreos, deslocações, detenções, tortura, destruição de quintas, casas e terrenos agrícolas e infraestruturas civis, e indivíduos que enfrentaram o impacto das restrições impostas por Israel à ajuda humanitária.
Para compreender as preocupações relacionadas com o acesso à ajuda humanitária e as condições de vida em Gaza, foram ouvidos membros das autoridades locais, profissionais de saúde que trabalham em instalações médicas em Gaza e com indivíduos envolvidos na resposta humanitária.
Analisamos provas visuais e digitais, incluindo imagens de satélite, vídeos e fotografias, e revimos declarações, conjuntos de dados e relatórios de grupos israelitas e palestinianos de defesa dos direitos humanos, agências da ONU e organizações humanitárias que operam em Gaza. Analisamos ainda, declarações de altos responsáveis governamentais e militares israelitas e de organismos oficiais israelitas.
 A Amnistia Internacional condenou inequivocamente as violações e os crimes de atrocidade perpetrados pelo Hamas e por outros grupos armados em Israel em 7 e 8 de outubro de 2023. A investigação sobre os ataques de 7 de outubro de 2023 e as suas consequências está em curso.
 A Amnistia Internacional condenou inequivocamente as violações e os crimes de atrocidade perpetrados pelo Hamas e por outros grupos armados em Israel em 7 e 8 de outubro de 2023. A investigação sobre os ataques de 7 de outubro de 2023 e as suas consequências está em curso.
Desde 7 de ourtubro, o estado de Israel tem tratado os palestinianos de Gaza como um grupo sub-humano indigno de ususfruir de direitos humanos, demonstrando uma intenção calculada e sistemática de os destruir, enquanto povo.
O governo e os funcionários do estado de Israel, responsáveis pelo crime de genocídio devem ser responsabilizados. Apelamos a todos os estados para que utilizem todas as vias legais para levar os perpetuadores de violações de direitos humanos à justiça. O genocídio e os seus perpetuadores não podem ficar impunes.
Ao longo dos anos, Israel tem recorrido repetidamente à segurança para justificar as suas graves violações dos direitos humanos e os crimes de guerra contra os palestinianos. Impôs um bloqueio ilegal à Faixa de Gaza, punindo coletivamente a sua população civil, e impôs restrições severas e prolongadas à liberdade de circulação dos palestinianos na Cisjordânia, entre outras violações. Ameaças à sua segurança nunca podem justificar a prática de genocídio em Gaza ou a imposição de um sistema de apartheid aos palestinianos.

TESTEMUNHO DE UM GENOCÍDIO

“Continuo a procurar nos escombros tudo o que consigo encontrar da minha mãe e dos meus filhos. Os seus corpos ficaram em pedaços. Encontrei bocados, partes dos corpos dos meus filhos, encontrei-os sem cabeça. É desumano; a bomba destruiu tudo. As nossas vidas, as nossas casas, até os animais foram mortos…”.
Hussein Abdelal.
O QUE É GENOCÍDIO?
Genocídio é a prática de um ou mais atos proibidos pela convenção sobre o genocídio, cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.

PORQUE DEVE APOIAR A AMNISTIA INTERNACIONAL?

É por todas estas pessoas que, algures no mundo, veem os seus direitos humanos fundamentais abusados ou negados por discriminação e identidade de género que iremos continuar a angariar fundos. Precisamos de meios para continuar a expor o que está a acontecer, precisamos de continuar a pressionar governos, e todas as outras entidades que violem direitos humanos.
A Amnistia Internacional é financiada pelos seus doadores, apoiantes e membros individuais e só aceita donativos de governos e empresas para finalidades específicas como a Educação para os Direitos Humanos. Só deste modo conseguimos investigar, denunciar e acabar com as violações de direitos humanos de uma forma independente, imparcial e autónoma. 
Acreditamos que o mundo será um lugar melhor quando juntos encararmos a violação dos direitos humanos como uma afronta pessoal!
A Amnistia Internacional tem como dever expor violações e abusos de Direitos Humanos, fazer recomendações e propor soluções. Sempre que em qualquer parte do mundo alguém não puder usufruir livre e plenamente de todos os seus direitos humanos nós vamos agir.

O nosso trabalho não é contra ninguém. É antes a favor de todas as pessoas usufruírem dos direitos humanos. É antes a favor de construir um mundo melhor para toda a humanidade.

O seu apoio vai fazer a diferença na vida de muitas pessoas, ativistas e defensores de direitos humanos ao redor do mundo.

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