“Trataram-me como se eu não fosse nada. Como se fosse lixo.” – mulher guatemalteca detida em El Paso (pág 5).
Este relatório centra-se nas graves violações dos Direitos Humanos ocorridas no centro de detenção de El Paso, no Texas, onde a Amnistia Internacional documentou práticas desumanas e degradantes contra requerentes de asilo, especialmente mulheres e crianças.
- Existe um abuso e uso generalizado de confinamento solitário.
- Muitos dos detidos não têm acesso a representação legal ou informações sobre os seus direitos. As audiências são feitas em massa, por vezes sem intérprete.
- Não existe acesso a cuidados médicos, alimentação adequada ou apoio psicológico.
- As instalações estão sobrelotadas, insalubres, com higiene básica inadequada.
Recolhemos relatos de enxames de mosquitos, alimentos infestados de larvas, inexistência de condições sanitárias e temperaturas extremas. Não existem linhas seguras para a comunicação com as famílias ou advogados.
As políticas da ICE e da CBP visam dissuadir a migração através da humilhação e sofrimento físico e psicológico. A Amnistia Internacional caracteriza estas práticas como intencionais e sistemáticas.
Imigrantes e pessoas que procuram asilo enfrentam frequentemente danos graves, incluindo abusos de vária ordem e a morte. Isto acontecem centros de detenção de imigrantes, onde as condições estão bem documentadas, onde os cuidados médicos são precários, e as condições cruéis.
“Não havia camas. Dormíamos no chão. A minha filha adoeceu. Ninguém nos ajudou.” – mãe hondurenha com criança (pág 6).
Descarregue o relatório aqui.