“Escolas Seguras para Raparigas”
Todas as raparigas têm direito à educação. Este direito é fundamental não só para permitir o seu crescimento e aprendizagem, mas também para que se tornem adultas independentes e capazes de fazer escolhas para as suas vidas.
As escolas, como um dos primeiros meios de socialização, devem garantir que as raparigas prossigam a sua educação num ambiente seguro, respeitador e livre de discriminação.
Lamentavelmente ainda há inúmeros obstáculos a uma vivência escolar harmoniosa: em muitos países as meninas são vítimas de violência nas escolas ou nas suas imediações, incluindo abusos sexuais; são impedidas de frequentar a escola, incluindo o ensino primário, devido aos custos associados que em muitos casos estão completamente fora do alcance das famílias; são ainda alvos frequentes de discriminação com base no género. Os resultados são devastadores traduzindo-se no abandono escolar, na falta de capacitação, criando um ciclo vicioso de pobreza, exclusão e discriminação.
Por ocasião dos 16 dias de activismo contra a violência de género (25 de Novembro a 10 de Dezembro) a Amnistia Internacional lança uma campanha para acabar com a violência contra as raparigas nas escolas.
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25 de Novembro – Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres
A 17 de Dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 25 de Novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, e convidou os governos, as Organizações Internacionais e as Organizações Não Governamentais a organizarem actividades naquele dia no sentido de sensibilizarem a opinião pública para este problema. Os activistas dos direitos das mulheres assinalam este dia como um dia contra a violência desde 1981. A comemoração desta data teve origem no assassinato das três irmãs Mirabal, activistas políticas na República Dominicana, mortas sob as ordens de Rafael Trujillo (1930-1961).