19 Julho 2013

A Amnistia Internacional reitera a preocupação com a falta de preparação da Polícia Militar do Rio de Janeiro para atuar durante protestos, pela forma como reprime ações que resultam em violência e em atos de vandalismo, como uma vez mais foi constatado na noite de 17 de julho nos bairros do Leblon e Ipanema, na zona sul da cidade.

“A Amnistia Internacional não defende a inação da polícia, mas critica a sua incapacidade para atuar de maneira a garantir a paz nas manifestações. Não podemos ficar diante de uma escolha entre extremos: ou repressão abusiva ou falta de ação”, afirma Atila Roque, Diretor Executivo da Amnistia Internacional no Brasil.

Além de garantir a segurança dos manifestantes pacíficos durante os protestos, a polícia deve pontualmente identificar as pessoas que praticam saques, que vandalizam o património e as que são violentas com a própria polícia e utilizar a lei vigente no país para responsabilizar esses atos.

A Amnistia Internacional reforça a posição contra o uso indiscriminado de armas menos letais e a perseguição de manifestantes pacíficos pela polícia no momento de dispersão dos protestos, situação que se tem repetido durante as manifestações no Rio de Janeiro.

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