5 Fevereiro 2009

Governo devia confirmar que Gao Zhisheng não está a ser torturado ou sujeito a maus tratos. O Governo Chinês devia divulgar imediatamente o paradeiro de Gao Zhisheng, um advogado de direitos humanos desaparecido há duas semanas atrás, referiram numa declaração conjunta a Human Rights Watch, a Amnistia Internacional e a Organização de Direitos Humanos na China. Estas três organizações sublinharam que Gao estava em risco de ser sujeito a maus tratos e a graves torturas pelos serviços de segurança da China e apelam à sua libertação imediata. Em Janeiro de 2007, Gao foi detido durante várias semanas, logo após ter enviado uma carta aberta ao Congresso dos EUA, na qual denunciava a situação dos direitos humanos na China e descrevia os maus a que ele e a sua família foram sujeitos pelas forças de segurança.

O Comité Internacional das Nações Unidas Contra a Tortura relatou em Novembro de 2008 em “Observações Conclusivas” sobre a China que permanece profundamente preocupado com as contínuas alegações corroboradas por numerosas fontes legais chinesas, do uso rotineiro e em larga escala da tortura e maus tratos em suspeitos sob custódia da policia.

 Considerado em 2001 um dos dez melhores advogados chineses por uma publicação do Ministério da Justiça, Gao é um profissional com um grande historial na representação de vítimas de alguns dos mais bárbaros e politicamente controversos casos de abusos dos direitos humanos, pela polícia ou outras agências governamentais. Após a sua detenção em 2007 Gao expressou o medo de vir a ser torturado de novo se voltasse a ser preso.

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