14 Março 2008

A Amnistia Internacional condenou hoje a forte repressão ao protesto pacífico na capital do Tibete, Lhasa. De acordo com relatos de testemunhas oculares, no dia 11 de Março,a polícia chinesa usou gás lacrimogéneo e bastões eléctricos para dispersar 500 manisfestantes que pretendem a libertação dos seus irmãos monges que foram detidos num protesto, no dia anterior.

No dia 10 de Março, foi relatado que 11 activistas, incluindo 9 monges, tinham sido brutalmente agredidos e consequentemente detidos fora da catedral de Tsuklakhang, no centro de Lhasa. Os manisfestantes tinham o intuito de marcar o 49º aniversário do exílio do Dalai Lama que foi motivado pela sua tentativa falhada de libertar o Tibete do domínio da China. Cerca de 50 monges foram igualmente detidos em toda a capital.
 “ Os manifestantes têm o direito de protestarem pacificamente. A China viola os padrões internacionais dos direitos humanos ao negar a liberdade de expressão e liberdade de reunião, disse Tim Parritt, vice – director do Programa para a Ásia da Amnistia Internacional.
 “ A Amnistia Intenacional condena abusos dos direitos humanos  onde quer que eles ocorram: nas ruas de Pequim ou nas montanhas do Tibete.”
 A AI apela à China que liberte imediatamente todos os que sejam detidos por exercerem pacificamente os seus direitos.

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