EMERGÊNCIA EM GAZA

1 MILHÃO DE CRIANÇAS PRECISAM DE NÓS!

“Aqui, em Deir al-Balah, é como um apocalipse…Temos de proteger os nossos filhos dos insetos, do calor, e não há água potável, nem casas de banho, enquanto os bombardeamentos não param. Sentimo-nos como se fôssemos sub-humanos aqui”
Testemunho de Mohammed.
1 MILHÃO DE CRIANÇAS ESTÃO ENCURRALADAS EM GAZA
Tentam sobreviver aos piores abusos: fome, bombardeamentos, deslocações forçadas. Agora, cada minuto conta, para salvar as suas vidas.
Mais de 15.600 crianças foram mortas desde outubro de 2023, mais de 34.000 estão feridas sem acesso a cuidados de saúde. O sistema de saúde colapsou, com 80% dos hospitais destruídos e os que restam, não têm recursos para tratar a desnutrição aguda e doenças de recém-nascidos, crianças e gestantes.
Israel está a cometer genocídio contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza ocupada. Durante mais de um ano, temos denunciado esta realidade devastadora. O mundo não pode continuar a ignorar. Precisamos de si, para continuar.
Juntos, podemos quebrar o silêncio e exigir a sua proteção. O momento de agir é agora!
“Encontrei o filho da minha irmã, Mohammed (12 anos). Estava gravemente ferido e morreu dois dias depois. Depois encontrei a minha filha Mila (4 anos). Estava gravemente ferida e foi levada para o hospital, mas quando fui ao hospital cerca de uma hora depois, descobri que tinha morrido pouco depois…Depois vi a minha filha Lujan (9 anos), estava morta”
Jaber Nader Abu Jayab’s, 34 anos.
Image by hosny salah from Pixabay
Fotos de Hosny Salah do Pixabay.
Nos últimos dias, milhares de palestinianos receberam uma nova ordem de evacuamento, no sul de Gaza, sob o risco de sofrerem um ataque “sem precedentes”.
Uma escola foi bombardeada, 36 pessoas tiveram morte imediata, 18 eram crianças, dezenas ficaram feridas, soterradas e desalojadas. 14 mil bebés podem morrer nas próximas horas subnutridos, se a ajuda humanitária não for totalmente desbloqueada.

É uma guerra, contra as crianças!
Estas crianças mereciam ter a oportunidade de crescer, brincar e sonhar com um futuro.

Hoje, escolha protegê-las e exija um cessar-fogo imediato e definitivo. Exija que os perpetuadores dos abusos, sejam responsabilizados.

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O QUE SE ESTÁ A PASSAR EM GAZA?

SEGURANÇA ALIMENTAR

2.1 milhões de Palestinianos apresenta nível de subnutrição aguda

ÁGUA

90% da população não tem acesso a água potável

ABRIGO

92% das casas estão destruídas (160.000) ou danificadas (276.000)

SISTEMA SANITÁRIO

90% do sistema sanitário e de desinfeção está destruído

PROTEÇÃO

1 milhão de crianças precisa de apoio psicossocial ou mental

MORTES

+52.928 palestinianos mortos, destes 15.613 são crianças.
+1.200 israelitas mortos, destes 33 são crianças
Em Gaza, os palestinianos vivem sem alimentos, água, eletricidade, comunicações e acesso a serviços de saúde e a bens essenciais. 17.000 crianças estão a sobreviver autonomamente, separadas dos seus cuidadores, aumentando o risco de sofrerem graves abusos. 96% acredita que pode morrer a qualquer momento
A subnutrição, falta de acesso a educação e a cuidados de saúde, bem como a violência, a discriminação e os traumas psicológicos vão perpetuar. Em gaza, nenhum lugar é seguro para crianças! Não podem esperar, cada dia que passa, é uma luta pela sua sobrevivência. É uma guerra contra as crianças e tem que terminar já!
“O risco da Faixa de Gaza passar da maior prisão a céu aberto do mundo a um cemitério gigante tornou-se real diante dos nossos olhos”
Agnès Callamard, secretaria-geral Amnistia Internacional
PORQUE DEVE APOIAR A AMNISTIA INTERNACIONAL?
A Amnistia Internacional é financiada sobretudo pelos seus apoiantes e membros individuais e só aceita donativos de governos até certo montante e para finalidades específicas como Educação para os Direitos Humanos. Só deste modo conseguimos investigar, denunciar e acabar com violações de direitos humanos de forma independente, imparcial e autónoma.

TESTEMUNHOS DE GAZA

COMO ISRAEL ESTÁ A COMETER GENOCÍDIO EM GAZA?

“O fracasso sísmico e vergonhoso da comunidade internacional, durante mais de um ano, em pressionar Israel a pôr fim às suas atrocidades em Gaza, primeiro atrasando os apelos a um cessar-fogo e depois prosseguindo as transferências de armas, é e continuará a ser uma mancha na nossa consciência coletiva”
Agnès Callamard, secretaria-geral Amnistia Internacional
Desde junho de 2007, as autoridades israelitas impõem um bloqueio ilegal terrestre, marítimo e aéreo a Gaza, controlando efetivamente toda a Faixa, e privando os residentes dos seus direitos básicos.
Ao longo de 77 anos, Israel tem negado aos palestinianos o direito de regressar a casa, violando o direito internacional e as resoluções da ONU. A privação de posse, deslocação forçada e apartheid continuam a definir a vida dos palestinianos. Ao qual se acrescenta o crime de genocídio.
Imediatamente após os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro, Israel impôs um cerco total a Gaza durante quase duas semanas, ainda hoje mantém restrições sufocantes à entrega de ajuda humanitária e apoio médico de organizações.
A Amnistia Internacional levou a cabo uma investigação exaustiva, que demonstrou que as autoridades israelitas cometeram atos proibidos pela Convenção Para a Prevenção e Repressão do Crime do Genocídio, com a intenção de destruir os palestinianos, em Gaza, que constitui em um grupo protegido.
Danos graves à integridade física ou mental da população
Imposição deliberada de condições de vida que tenham por objetivo a destruição física
Destruição de infraestruturas essenciais à sobrevivência da população civil
Repetidas deslocações forçadas em condições inseguras e desumanas
Negação ou obstrução da prestação de ajuda humanitária e de serviços essenciais
Em 2 de março, deste ano, Israel cortou completamente o fornecimento de ajuda humanitária e de outros bens essenciais para a sobrevivência dos palestinianos, num cerco de 77 dias. A pressão internacional contribuiu para que Israel aliviasse ligeiramente o cerco, hoje ainda mantem severas restrições, num esforço claro e calculado de punir coletivamente, destruir fisicamente e contribuir para a degradação das condições de vida de mais de dois milhões de civis, entre os quais 1 milhão de crianças.
A Amnistia Internacional tem como missão expor violações e abusos de Direitos Humanos, fazer recomendações e propor soluções. Sempre que alguém, em qualquer parte do mundo, for vítima de um qualquer abuso de direitos humanos, nós vamos agir.

Trabalhamos diariamente para que todas as pessoas, quem quer que sejam, onde quer que estejam, possam usufruir em pleno dos direitos humanos. E assim, juntos, construímos um mundo melhor para toda a humanidade.

O seu apoio vai fazer a diferença na vida de muitas pessoas, ativistas e defensores de direitos humanos em todo o mundo.

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