Quase 20 anos depois, os Estados Unidos da América (EUA) vão retomar as execuções a nível federal. A decisão foi anunciada, hoje, pelo Departamento de Justiça, estando já identificadas cinco pessoas condenadas à pena capital para morrer por injeção letal.
“É o mais recente indicador do desprezo deste governo pelos direitos humanos”
Margaret Huang, diretora-executiva da Amnistia Internacional EUA
“A decisão de retomar as execuções federais pela administração Trump, depois de um hiato de 16 anos, é escandalosa. É o mais recente indicador do desprezo deste governo pelos direitos humanos”, afirma a diretora-executiva da Amnistia Internacional EUA, Margaret Huang.
A mesma responsável lembra que estamos perante uma “punição cruel e desumana”, que vai contra os padrões nacionais e internacionais. “Vinte e um estados norte-americanos e mais da metade dos países em todo o mundo já determinaram que a pena de morte desrespeita os direitos humanos e não tem lugar nas suas leis”, nota.
“A Amnistia Internacional opõe-se à pena de morte, em todas as circunstâncias, e continuará a lutar para acabar com esta prática desumana”, conclui Margaret Huang.