A Amnistia Internacional lembra que o relatório provisório do Instituto Nacional de Justiça sobre a morte de indivíduos após a utilização policial de armas de choques eléctricos, como as “Tasers”, publicado a semana passada, reforça as preocupações da organização quanto a estes dispositivos.
Embora o relatório do Departamento de Justiça afirme que não existe “qualquer prova médica conclusiva” de um elevado risco de morte ou ferimento consequente dos efeitos destes dispositivos de choque, reconhecia que “vários aspectos da segurança da tecnologia dos dispositivos eléctricos não são bem conhecidos, especialmente quando não são utilizados somente em adultos saudáveis”. O relatório afirmou que muitas das mortes analisadas estão associadas a descargas eléctricas prolongadas e repetidas provocadas pelos dispositivos e aconselhou a precaução no uso destes instrumentos.
A Amnistia Internacional apela às forças policiais para que acabem com o uso dos dispositivos eléctricos ou que limitem a sua utilização apenas às situações onde os agentes enfrentam uma ameaça de morte iminente ou um ferimento grave em si próprios ou nos outros.