20 Janeiro 2011

GUANTÁNAMO 

Mohammed al-Odaini, do Iémen, terá sido o último dos prisioneiros da base norte-americana de Guantánamo, em Cuba, a receber a notícia de que nos próximos dias será libertado.

 

 

Está preso há oito anos e na altura da detenção tinha apenas 18 anos. Foi em 2005 que os norte-americanos perceberam que não havia fundamento para acusar Mohammed, mas mesmo assim só agora foi anunciada a sua libertação, após a Amnistia Internacional ter feito campanha em seu nome por todo o mundo. O advogado de Mohammed, David Remes, demonstrou isso mesmo: “com o apoio da Amnistia Internacional conseguimos persuadir o Governo a fazer Mr. Odaini regressar ao Iémen e a reuni-lo com a sua família. Apenas o alargado apoio público que a Amnistia consegue pôde assegurar este final feliz. Não vos podemos agradecer o suficiente”.

Esta boa notícia surge depois de em Março um outro prisioneiro ter sido libertado. O líbio Abdul Hamid al-Ghizzawi esteve preso durante sete anos e está agora a viver em liberdade na Geórgia, que o acolheu.

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