Esta petição foi encerrada.
Muito obrigada pela vossa ação.
Em baixo, pode recordar o apelo da Amnistia Internacional.
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Na sequência de uma investigação da Amnistia Internacional, comprovámos como a vasta operação de vigilância do Departamento de Polícia de Nova Iorque afeta particularmente as pessoas que já são alvo de stop-and-frisk em todos os cinco bairros de Nova Iorque.
A investigação mostrou que quanto maior for a proporção de residentes não brancos, maior será a concentração de câmaras de CCTV compatíveis com o reconhecimento facial. Estas tecnologias de reconhecimento facial para identificação são sistemas de vigilância de massa que violam o direito à privacidade e ameaçam os direitos à liberdade de reunião, igualdade e não-discriminação.
Já em 2021, a Amnistia Internacional processou a Polícia de Nova Iorque depois de esta se recusar a divulgar registos públicos relativos à sua aquisição de FRT e outras ferramentas de vigilância. O caso está em curso.
Na sequência deste trabalho de investigação, a Amnistia Internacional apela ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e à Assembleia Geral das Nações Unidas para que seja promovida proibição total da utilização, desenvolvimento, produção, venda e exportação de FRT para fins de vigilância em massa, tanto por parte dos estados como do sector privado.
Texto da carta a enviar
Ao Conselho de Direitos Humanos,
À Assembleia Geral das Nações Unidas,
Chegou o momento de terminar com o uso de tecnologias de vigilância massiva – são intrusivas, opressivas e racistas. Estes sistemas violam o direito à privacidade, ameaçam os direitos à liberdade de expressão e reunião pacíficas, e também a igualdade e o direito à não sermos discriminados.
As empresas tecnológicas desenvolveram a tecnologia de reconhecimento facial ao recolherem milhões de imagens de perfis nas redes sociais e outras bases de dados, sem o nosso conhecimento ou consentimento. As autoridades usam depois este software em combinação com imagens de CCTV para procurarem por potenciais correspondências. As pessoas pertencentes a comunidades negras e de minorias étnicas são as que se encontram em maior risco de serem mal identificadas e presas – em alguns casos, o reconhecimento facial tem-se revelado ser 95% incorreto.
Sem ação, a tecnologia de reconhecimento facial e as suas perigosas consequências, vão passar a fazer parte da vida quotidiana. Os governos em todo o mundo devem reconhecer estes perigos e agir para protegerem os direitos de todos os cidadãos, em todo o mundo.
Atentamente,
Letter content
To the Human Rights Council,
To the United Nations General Assembly
It is time to call for an end to technologies of mass surveillance – It is intrusive, oppressive & racist. These systems violate the right to privacy, threaten the rights to freedom of peaceful assembly an expression, and to equality and non-discrimination.
Tech companies develop facial recognition technology by scraping millions of images from social media profiles and other database without our knowledge and consent. Law enforcement agencies use this software in combination with CCTV to search for potential matches. Black and minority communities are most at risk of being misidentified and falsely arrested –in some instances, facial recognition has been 95% inaccurate.
Without action, facial recognition technology and its dangerous effects, are going to become a normal part of life. World governments must acknowledge and act to protect the rights of citizens across the globe.
Sincerely,