Sobreviveu a um tufão e tornou-se ativista ambiental. Agora precisa do nosso apoio!

A rapariga que sobreviveu a um dos maiores tufões e que agora luta para que as populações recebam os bens essenciais que continuam a faltar. Assinem!

 

É uma questão de sobrevivência humana e Marinel Ubaldo sabe isso muito bem. Aos 16 anos percebeu que tinha de encontrar uma maneira de se proteger, e à sua comunidade, dos efeitos desastrosos das mudanças climáticas. Há seis anos sobreviveu a um tufão, mas sabe que pode não sobreviver ao próximo. 

Tudo começou a 8 de novembro de 2013, quando o tufão Haiyan (também conhecido por Yolanda) atingiu as Filipinas. Foi extremamente violento e um dos tufões mais mortíferos de que há registo. Mais de 6 000 pessoas morreram no país e milhões perderam as casas.

Seis anos depois, com 22 anos, Marinel terminou o curso na área da Serviço Social. Amante da natureza, é hoje uma conhecida ativista que usa o tempo livre para promover e defender os direitos da sua comunidade. E esta bem precisa da ajuda de todos e todas nós.

Hoje, pelo menos metade das pessoas que perderam as suas casas em 2013 continuam a não ter a sua habitação reconstruída e só um quarto dos que ficaram sem teto estão a habitar as casas reconstruídas pelo governo. Soma-se a falta de acesso a comida, a água, eletricidade e a instalações sanitárias.

Além disso, algumas destas pessoas foram até reinstaladas num local próximo de um aterro tóxico, onde pelo menos 11 pessoas já morreram com febres e doenças.

O governo filipino tem sido fortemente criticado por não estar a fazer o suficiente e por deixar estas pessoas a viver em condições insalubres, nas quais é difícil ganharem o seu sustento. É urgente darmos voz a estas pessoas.

“A minha história é somente uma de muitas e estou aqui para falar em nome das comunidades vulneráveis e marginalizadas – possam as nossas vozes ser ouvidas.

Marinel Ubaldo

Vamos dar-lhes voz! Marinel continua determinada em garantir que o governo filipino enfrenta as alterações climáticas e que a sua comunidade consegue voltar à vida normal, com a dignidade que todas as pessoas merecem. Estamos com ela!   

Juntem o vosso nome e exijam que o governo filipino providencia acesso a água, luz, habitação e oportunidades de sustento para quem foi afetado pelo tufão. É ainda fundamental que outros governos, sobretudo os de países responsáveis por grande parte dos efeitos das alterações climáticas, apoiem os países que mais têm sofrido o seu impacto.

Todas as assinaturas vão ser enviadas pela Amnistia Internacional ao Presidente Rodrigo R. Duterte.

Texto da carta a enviar

Caro Presidente,

Marinel Sumook Ubaldo tinha apenas 16 anos quando enfrentou os efeitos trágicos das alterações climáticas. Marinel sobreviveu ao devastador tufão Haiyan/Yolanda em 2013 e tornou-se numa conhecida jovem ativista, dedicada a garantir que o governo filipino e governos em todo o mundo,fazem frente às alterações climáticas e mitigam os seus efeitos na sua comunidade, e outras como ela.

Por favor, apoie a causa de Marinel ao garantir que faz tudo o que estiver ao seu alcance para permitir que os residentes da vila de Matarinao em Salcedo, província de Samar oriental (e outras comunidades vulneráveis nas Filipinas) possam viver em condições dignas, incluindo acesso a comida, água, habitação, eletricidade e saneamento.

Até ao momento não foi feito o suficiente e a comunidade foi obrigada a viver em condições mórbidas, onde é difícil conseguir sustentar-se.

Atentamente,

Letter content

Dear President,

Marinel Sumook Ubaldo was only 16 years-old when she faced the disastrous effects of climate change. Marinel survived the deadly typhoon Yolanda in 2013 to become a leading youth activist, dedicated to ensuring the Philippine government, and governments around the world, confront climate change and tackle its effects on her community, and others like them.

Please support Marinel’s cause by ensuring that you do all you can to enable the residents of Matarinao village in Salcedo, Eastern Samar (and other vulnerable communities in the Philippines) to live in decent conditions, including having access to enough food, water, housing, electricity and toilets. So far not enough has been done and the community has been left to live in unhealthy conditions, where it is hard to earn a livelihood.

Yours sincerely,