Desde que começaram as campanhas em 1961, temos trabalhado em todo o mundo para pôr termo ao abuso dos Direitos Humanos.

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A história da Amnistia Internacional começou em 1961. Um advogado Inglês, Peter Benenson lançou uma campanha mundial (“Apelo para Amnistia 1961”) com a publicação de um artigo proeminente “Os Prisioneiros Esquecidos” no Jornal “The Observer”.

A 10 de Dezembro desse ano, no dia internacional dos Direitos Humanos, a primeira vela da Amnistia era acesa na Igreja de St-Martin-in-the-Fields, em Londres.

“Abra o seu jornal num qualquer dia da semana e encontrará um relato de alguém que foi preso, torturado ou executado, num qualquer sítio do mundo, por as suas opiniões ou a sua religião serem inaceitáveis para o governo do seu país. […] O leitor fica com um revoltante sentimento de impotência. E, no entanto, se estes sentimentos de revolta por todo o mundo puderem unir-se numa ação comum, algo eficaz pode ser feito”

Peter Benenson iniciava desta forma o artigo 'Os Prisioneiros Esquecidos' publicado em 1961, no jornal 'The Observer', que marcava o início da história Amnistia Internacional.

 

Como tudo começou

Hoje presente em quase todos os países do mundo, a Amnistia Internacional (AI) foi fundada em 1961 pelo advogado britânico Peter Benenson. Inspirado pelo caso de dois estudantes portugueses presos por brindarem em público à liberdade, publicou o artigo "Os Prisioneiros Esquecidos" no jornal "The Observer".

Foi assim que começou o foco da ação da Amnistia InternacionaI: com um apelo à libertação daqueles que Peter Benenson chamou de “prisioneiros de consciência” – todas as pessoas detidas por exercerem a sua liberdade de expressão – e a julgamentos rápidos e justos para todos os presos políticos.

Início da construção do Muro de Berlim

Início da construção do Muro de Berlim. Durante os quase 30 anos representou a divisão do mundo em três blocos mais ou menos identificados: leste, ocidente e não alinhados.

Ainda em 1961, e refletindo esta nova situação mundial, a organização estabelece a “rede dos três” onde cada grupo adota três prisioneiros, um de cada área geográfica e política, dando enfase à imparcialidade do trabalho da Amnistia Internacional.

Primeira missão de investigação

Tem lugar a primeira missão de investigação da organização. O país em causa é o Gana. A esta seguem-se missões à Checoslováquia, a Portugal e à Republica Democrática Alemã.

Em 2015, a Amnistia Internacional investigou a situação de direitos humanos em mais de 160 países e territórios do mundo inteiro e no vídeo ao lado mostramos-lhe Mustafa Qadri, nos dias de hoje. Viaja para o Qatar para investigar as condições de trabalho de migrantes na preparação do Mundial de Futebol de 2022.

A Amnistia estabelece a sua sede, o Secretariado Internacional, em Londres.

O alargamento do âmbito do trabalho da AI

O trabalho da Amnistia passa a incluir a oposição à pena de morte.

Desde que a Amnistia Internacional começou a trabalhar este tema, 140 países aboliram a pena de morte.
No entanto, as execuções aumentaram de forma alarmante em 2015, apesar de mais de metade do mundo ter abolido a pena de morte.

Estas são as nossas conclusões. Descritas no último Relatório Anual sobre a Pena de Morte.

Primeiros relatórios sobre as condições prisionais

São publicados os primeiros relatórios sobre as condições prisionais em Portugal, África do Sul e Roménia.

Primeira campanha mundial para a abolição da tortura

A Amnistia lança a primeira campanha mundial para a abolição da tortura. A fotografia é do evento de lançamento do primeiro relatório sobre a tortura.

Combater a tortura faz parte da nossa história. É o nosso legado e o nosso futuro.

As Nações Unidas aprovam por unanimidade uma resolução que denuncia a tortura e que teve como base um texto da Amnistia Internacional (Resolução 3059).

Primeira ação urgente

É publicada a primeira ação urgente a favor do professor Luiz Basílio Rossi, um brasileiro preso por razões políticas. “Sabia que o meu caso se tinha tornado público, sabia que não me poderiam matar. Depois a pressão sobre mim diminuiu e as condições melhoraram”.

As Nações Unidas adotam por unanimidade a Declaração contra a Tortura e outros Tratamentos ou Punições Cruéis, Desumanas ou Degradantes, na sequência da campanha da Amnistia Internacional.

Prémio Nobel da Paz

A Amnistia Internacional é distinguida com o Prémio Nobel da Paz, pelo seu amplo trabalho no campo da proteção dos direitos humanos e pela sua importante contribuição para o assegurar das liberdades, da justiça e, desse modo, também para a paz no mundo.

Prémio das Nações Unidas

A Amnistia ganha o prémio das Nações Unidas pelos “excecionais contributos no campo dos direitos humanos”.

A Amnistia Internacional lança a primeira campanha contra a Pena de morte. Tal como a tortura esta campanha tem como objetivo alcançar a erradicação desta prática. Desde então, 142 países aboliram a pena de morte na lei ou na prática.

A Amnistia lança a campanha sobre os desaparecimentos.

Durante o período dos regimes militares na América Latina, entre os anos 60 e meados dos anos 80, centenas de milhares de pessoas foram mortas, vítimas de desaparecimentos forçados e torturadas, e muitas outras foram obrigadas a exilar-se. O regresso aos governos civis, democraticamente eleitos, não apagou, porém, o legado de impunidade da maioria destes crimes.  A ausência de responsabilização pelos abusos cometidos durante este negro período da história ajudou a perpetuar as políticas e práticas que alimentam as constantes violações. Não levar os responsáveis, a todos os níveis de poder, a responder perante a justiça dá um claro sinal de que aqueles que têm poder estão acima da lei.

Às mães dos desaparecidos...

Trabalhámos para que os desaparecidos não fossem esquecidos e lhes fosse feita justiça, pelo menos, à sua memória, porque para nós, os seus corações ainda batem.

O impacto da campanha foi tal que vários músicos perpetuaram este lado escuro da história da humanidade com música. Que o mundo nunca esqueça as ideias de liberdade que se calaram às mãos da ditadura e que as lágrimas das suas famílias possam ser honradas.

Os U2, apoiantes da Amnistia Internacional, deram voz a esta causa seis anos depois do início desta campanha, com o tema de 1987 "Mothers of the disappeared".

É criada a Secção Portuguesa da Amnistia Internacional. Vinte anos depois da fundação do movimento internacional e resultado do esforço de vários membros portugueses da organização que manifestaram o seu interesse na criação de uma estrutura em Portugal. A Secção Portuguesa inicia o seu trabalho com 50 membros e dois grupos locais, situados em Algés e Lisboa.

A Amnistia Internacional lança a sua segunda Campanha Contra a Tortura, onde inclui um plano de 12 pontos para a abolição da tortura. Na sequência da campanha da Amnistia Internacional, a Assembleia Geral das Nações Unidas adota a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Punições Cruéis, Desumanas ou Degradantes.

Refugiados

A Amnistia Internacional alarga o mandato para incorporar o trabalho sobre as questões dos refugiados.

No presente, a Amnistia Internacional continua a dedicar-se no máximo das suas capacidades a este grupo de pessoas vulneráveis.

No vídeo, vemos uma das nossas investigadoras, Tirana Hassana, relatar os abusos cometidos contra um grupo de refugiados na fronteira húngara. É uma história comovente que mostra como a Amnistia Internacional procurou fazer tudo o que podia para assegurar a reunião destas famílias.

Educação para os direitos humanos

Também neste ano é publicado o primeiro conteúdo educativo da Amnistia: “Ensinar e aprender sobre os direitos humanos”.

O Encontro de Jovens da Amnistia Internacional Portugal é um dos vários projetos que temos de Educação para os Direitos Humanos e em 2016 organizámos e acolhemos o Encontro europeu de Jovens da AI.

Acreditamos que eles são o nosso futuro. Um dia, por eles, o mundo será mais familiar aos Direitos Humanos.

Tortura

A Convenção Contra a Tortura entra em vigor no seguimento da campanha da Amnistia Internacional.

Infelizmente, não bastam convenções para que o mundo mude. No entanto, elas são compromissos, assinados e ratificados. São a base de maior trabalho e por isso e porque esse assunto não está resolvido ainda em todos os países do nosso planeta... é que continuamos a trabalhá-lo.

Pena de morte

A Amnistia Internacional lança a campanha contra a pena de morte, no seguimento da publicação de um estudo sobre o assunto: “Quando o Estado mata”.

Música e Direitos Humanos

No 40º aniversário da DUDH, a Amnistia junta a música e os Direitos Humanos.

É lançada a tournée “Human Rights Now!”. Esta digressão, onde participam Sting e Bruce Springsteen, viaja por 19 cidades em 15 países e foi transmitida na televisão no Dia Internacional dos Direitos Humanos. Os concertos da digressão Human Rights Now! acontecem em Londres, Paris, Budapeste, Turim, Barcelona, San José (Costa Rica), Toronto, Montreal, Filadélfia, Los Angeles, Oakland, Tóquio, Nova Deli, Atenas, Harare, Abidjan, São Paulo, Mendonza (Argentina) e Buenos Aires.

Queda do Muro de Berlim

Queda do Muro de Berlim.

Com o desaparecimento do muro, deixa de ser usada a “rede dos três”. Foi também nesta altura que muitas pessoas de vários países da Europa Central e de Leste contactaram a organização, pedindo informações com o intuito de se juntarem à Amnistia Internacional.

Nelson Mandela é libertado da Prisão e em 2006 recebe o prémio Embaixador da Consciência da Amnistia Internacional

Novo alargamento do trabalho

A Amnistia alarga novamente o seu âmbito de trabalho para incorporar os abusos por parte dos grupos de oposição armada (e também os abusos cometidos pelo Estado) e a tomada de reféns, e alarga o conceito de prisioneiro de consciência a todos quantos estão presos devido à sua orientação sexual.

Respondendo às violações de direitos humanos no contexto da Guerra na ex-Jugoslávia, a Amnistia Internacional lança várias ações de campanha. Mais tarde fará missões de investigação ao terreno de um dos episódios mais graves do conflito, o genocídio de Srebrenica que aconteceu em julho de 1995 e onde oito mil homens e rapazes foram massacrados.

Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos

É criado o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na sequência da campanha feita pela Amnistia Internacional.

Rede de Ações Urgentes em Portugal

1994 é marcado pelo início da rede de ações urgentes na AI Portugal.

Defendermos alguém em risco e mostrar o nosso apoio é umas das formas mais simples e eficazes de pressão e combate às violações de direitos humanos.

Tribunal Penal Internacional

É adotado o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, na sequência da campanha da Amnistia Internacional.

Campanha "Get Up, Sign Up"

No 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) a AI lança a campanha “Get Up, Sign Up” com o objetivo de pedir às pessoas que assinem o compromisso de cumprir e promover a DUDH. A campanha teve mais de 3 milhões de assinaturas. Portugal envia à ONU mais de 17.000 compromissos, incluindo o do Presidente da República, Jorge Sampaio.

Acontece o Congresso “Educação para os Direitos Humanos”, em Ponte de Lima, e que marca o início do trabalho mais proactivo da Amnistia Internacional Portugal em Educação para os Direitos Humanos.

Campanha digital contra a tortura

A Amnistia lança a terceira campanha contra a tortura. É a primeira em formato digital e veio a ganhar, no ano seguinte, o Revolution Award, como reconhecimento do melhor marketing digital.

Comércio de armas

A Amnistia une esforços com a OXFAM para a criação de legislação mais rigorosa sobre o comércio de armas.

As armas são usadas para cometer atrocidades e devem ser reguladas. Agir pela prevenção. Trabalhámos por um Tratado de Comércio de Armas que proteja os direitos humanos.

É lançado o primeiro Encontro de Jovens da Amnistia Internacional Portugal. Na altura ainda chamado de Campo de Trabalho “Vamos defender os Direitos Humanos”. Desde então milhares de jovens já participaram nesta atividade que continua a realizar-se todos os anos.

Ataque ao World Trade Center, em Nova Iorque.
Criação do Centro de detenção na Baía de Guantánamo. Estes dos acontecimentos marcam os direitos humanos nos anos seguintes.

A AI lança a campanha para a criação de um tratado global que regule o comércio de armas. A grande ação desta campanha é a “Petição Um Milhão de Rostos”, a maior petição visual de sempre, que foi entregue ao Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan em junho de 2006. De Portugal seguem mais de 5.000 rostos.

Libertação de Amina Lawal

Amina, nigeriana, foi condenada por ter um filho depois de se ter divorciado e quando era já mãe de outras duas crianças. Segundo a "sharia", uma mulher casada, mesmo que se tenha divorciado, comete adultério se tiver relações sexuais sem se voltar a casar. A gravidez é considerada prova desse adultério. O seu caso mobilizou os ativistas da Amnistia Internacional em todo o mundo. Para a comutação da sua sentença de morte e consequente libertação, em 2003, terão contribuído as mais de 50 milhões de assinaturas em todo o mundo, das quais 15 mil de Portugal.

Prémio Direitos Humanos da Assembleia da República

O Parlamento português reconhece o trabalho inestimável da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional na defesa e promoção dos direitos humanos em Portugal e no mundo, atribuindo-lhe o Prémio de Direitos Humanos da Assembleia da República.

A Assembleia geral das Nações Unidas adota pela primeira vez uma resolução apelando a uma moratória global ao uso da pena de morte, no seguimento de campanhas da Amnistia Internacional e dos seus parceiros na Coligação Mundial contra a Pena de Morte.

Exija Dignidade

A Amnistia lança a campanha Exija Dignidade com o objetivo de por fim às violações dos direitos económicos sociais e culturais que, conjugados com os abusos aos direitos civis e políticos, conduzem à pobreza e contribuem para o seu aprofundamento.

Proteção a Rita Mahato

Até 2009, a nepalesa Rita Mahato receou pela vida, devido ao seu trabalho no Centro de Reabilitação para Mulheres. Recebeu ameaças de morte, de violação e de rapto. Ameaças que, em 2007, se transformaram em atos, quando um grupo de 60 a 70 homens entrou no Centro gritando ameaças e, noutra ocasião, as instalações e os funcionários foram apedrejados. Estes acontecimentos nunca foram investigados pela polícia. Na sequência da ação da Amnistia durante a maratona de cartas de 2009 passou a ter proteção e segurança.

Libertação de Carlos Garay

Carlos Jorge Garay é condenado, em 1992, a uma pena de 25 anos de prisão por “terrorismo” no quadro das atividades da organização armada Sendero Luminoso, após um julgamento que não respeitou os padrões internacionais. Nos anos que se seguiram passa um calvário de detenções e libertações que só termina em março de 2010, com a sua libertação incondicional, após 16 anos de prisão.

Tem início no Egito a chamada “Primavera Árabe” que irá estender-se a vários países no Médio Oriente e Norte de África pedindo uma maior abertura à democracia. Durante a década que se seguiu, em alguns destes países, a situação de direitos humanos agravou-se levando a constantes missões de investigação ao terreno da Amnistia Internacional.

50 anos

A Amnistia Internacional celebra 50 anos de trabalho em defesa dos direitos humanos.

Proteção a Norma Cruz

A diretora da organização de direitos das mulheres Fundación Sobrevivientes foi alvo de ameaças de morte por telefone, desde 2008, devido ao seu trabalho de documentação de casos de violência contra mulheres e meninas na Guatemala e de ajuda na luta por justiça. Embora as autoridades tivessem providenciado proteção policial, as ameaças continuavam. Em 2011 decorreu o julgamento e consequente condenação do indivíduo autor das ameaças. Numa carta escrita à AI, Norma declarava que graças às ações da Amnistia, a sua organização passou a ter proteção por parte da polícia e os processos de queixa ficaram mais ágeis, o que tornou mais fácil levar à justiça violadores, agressores e assassinos.

Entra em vigor o Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais, que permite aos cidadãos acesso direto à justiça na ONU, caso estejam em risco direitos como o acesso a habitação adequada, água, saúde, segurança social ou educação. A Amnistia Internacional é uma das organizações envolvidas. A pressão desenvolvida pela Secção Portuguesa levou o governo português a ser um dos primeiros a ratificar este importante instrumento.

Depois de 20 anos de pressão por parte dos ativistas da Amnistia Internacional em todo o mundo, entra em vigor, em 24 de dezembro, o Tratado Global sobre o Comércio de Armas que ajudará a parar o fluxo de armas que alimenta os conflitos no mundo.

Entra em vigor, no Código Penal Português, a autonomização do crime de mutilação genital feminina. A mudança legislativa surge após a Amnistia Internacional Portugal ter feito recomendações neste sentido.

Libertação de Moses Akatugba

Tinha 16 anos quando foi detido em 2005 e acusado de assalto à mão armada. Foi espancado pelos polícias, agredido com catanas e bastões, atado e dependurado durante muitas horas seguidas, arrancaram unhas das mãos e dos pés com alicates. Queriam que assinasse duas “confissões” previamente escritas. Após dez anos no corredor da morte, Moses teve a sua pena de morte comutada e recebeu um perdão total.

Hoje, a Amnistia Internacional é um movimento imparável formado por pessoas que trabalham em defesa da humanidade e que acreditam que o mundo pode ser um lugar melhor, onde os direitos humanos são usufruídos por todos se, juntos, encararmos a injustiça como uma questão pessoal.

Libertação de José Mavungo

Foi detido em 2015 e acusado de “insubordinação” por tentar organizar uma manifestação pacífica. A 19 de março do mesmo ano, o tribunal considerou a acusação infundada. Mas a 27 de maio de 2015, o defensor de direitos humanos viu ser-lhe deduzida uma nova acusação – por “rebelião” – da qual foi informado formalmente apenas a 22 de junho. Esteve preso durante mais de um ano e a Amnistia promoveu petições e ações pedindo a sua libertação. A 19 de Maio de 2016, o Supremo Tribunal de Angola ouviu o recurso interposto pela defesa de José Marcos Mavungo e absolveu-o de todas as acusações. Os juízes do Supremo consideraram que não havia provas para o condenar e foi liberto.

Os desafios de Hoje precisam de si

2017 será dedicado às urgências da contemporaneidade. O mundo eclode por conflitos que teimam em não se solucionar. As pessoas em movimento, os migrantes e refugiados, os ativistas e todos aqueles que trabalham por um mundo onde os Direitos Humanos tenham voz são os mais vulneráveis nesta conjuntura e por isso, serão o nosso foco.

Primeiros casos de COVID-19, em Wuhan, na China. Inicio de um período de Pandemia que se vai estender pelos próximos anos com um impacto nos direitos humanos e na forma de os trabalhar.

A Amnistia Internacional Portugal propôs a criação de um Comité de Monitorização de Direitos Humanos, com vista a fortalecer a responsabilização e vigilância pelos direitos humanos em Portugal.

Marca o início da Academia Amnistia, na Amnistia Internacional Portugal. Uma nova ferramenta de formação em formato e-learning, cursos autogeridos e gratuitos e, cursos certificados para pessoas adultas, docentes e educadores. Todos podem saber mais sobre os direitos humanos e convidar a agir na sua defesa.

Toma posse uma nova secretária-geral da Amnistia Internacional que enfrentará os desafios do futuro com a força de um movimento global composto por mais de 10 milhões de pessoas.

A Amnistia Internacional Portugal é condecorada pelo Presidente da República Portuguesa com o título de Membro Honorário da Ordem da Liberdade pelo seu trabalho na defesa dos Direitos Humanos.