No dia 10 de Outubro, Dia mundial contra a pena de morte a Amnistia Internacional Portugal levou a cabo várias acções que visavam o envolvimento da população a diversos níveis.
No largo do Camões, em Lisboa, pedimos aos transeuntes que nos ajudassem a preencher um mapa que, depois de completo, mostrou uma perspectiva global da aplicação da pena de morte no mundo.

Numa outra vertente, e também a propósito deste dia o Grupo de Juristas da Amnistia Internacional – Portugal elaborou um artigo intitulado “A Amnistia Internacional e a Pena de Morte”onde de forma pormenorizada nos dá uma análise de vários aspectos jurídicos relacionados com a Pena de Morte, nomeadamente: Caminhando para a abolição total da pena de morte – Os Casos de Excepção; A Abolição da Pena de Morte – Evolução Histórica em Portugal; A pena de morte nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) – Instrumentos Internacionais ratificados ou aprovados pelos PALOP e a Jurisprudência nos PALOP. O artigo pode ser lido aqui.
“é preciso ter consciência do que é condenar alguém à morte (…) O meu pai dizia sempre: hoje é o meu filho, amanhã pode ser o vosso ou o vosso vizinho, não apenas o da casa ao lado, mas o vizinho de Espanha, ou de França… Seria muito triste que um país que foi pioneiro a abolir a pena de morte, como Portugal, se esquecesse que existe a pena capital no mundo. Portugal tem de fazer parte dos países que continuam a lutar contra a pena de morte e, assim, ter um papel importante na sua abolição em todo o mundo”
Entrevista de Joaquin José Martinez (um espanhol que teve 4 anos no corredor da morte nos EUA) à Amnistia Internacional Portugal


