À medida que se aproxima a data do julgamento dos políticos da oposição na Bielorrússia, a Amnistia Internacional publica hoje um briefing detalhando as violações dos direitos humanos cometidas pelas autoridades bielorrussas após a quarta reeleição de Alyaksandr Lukashenka em Dezembro último.
Centenas de pessoas foram detidas e muitas foram espancadas enquanto a policia anti-motim dispersava uma manifestação na noite das eleições no dia 19 de Dezembro. A repressão contra a oposição politica e os defensores dos direitos humanos continua ainda hoje.
O documento “Security, Peace and Order”?: Violations in the wake of elections in Belarus realça as violações aos direitos de liberdade de reunião, associação e expressão; os maus tratos e o uso desproporcionado da força, detenções arbitrarias, preocupações relativas a julgamentos injustos e os cuidados m+médicos dos detidos.
O documento apresenta o caso de Andrei Sannikau, um candidato presidencial da oposição e da sua mulher que foram severamente espancados pela policia anti-motim e posteriormente detidos ilegalmente. A sua irmã Irina Bogdanova disse à Amnistia Internacional:
“A informação que conseguimos obter foi através da imprensa. Não sabemos com que gravidade foram espancados, se têm acesso a cuidados médicos, não sabemos”.
Neste briefing a Amnistia Internacional reitera o seu apelo às autoridades bielorrussas para que libertem todos os prisioneiros de consciência que se encontram detidos unicamente pela expressão pacifica das suas opiniões politicas.