20 Julho 2008

O Co-Grupo da China da Amnistia Internacional Portugal levou a cabo uma acção de rua, no passado dia 23 de Junho, com o objectivo de relembrar o público português que, a poucos dias do início dos Jogos Olímpicos de Pequim, continua a existir falta de liberdade de expressão na China e um sistema de detenções arbitrário.
 

Entre as 17h30 e as 20 horas, em plena Praça D. Pedro IV, no Rossio, foi exibida uma réplica de uma prisão, onde estavam impressas as caras e os nomes de três prisioneiros de consciência chineses. Os jornalistas Shi Tao e Huang Jinqiu, e o escritor Yang Tongyan, cumprem penas de cerca de 10 anos na sequência de emails enviados ou de artigos publicados na Internet nos quais exprimiam as suas opiniões.

Durante esta acção de rua foram recolhidas junto do público cerca de 300 assinaturas, para cada um dos três abaixo-assinados endereçados aos responsáveis governamentais chineses. Os apelos solicitam a revisão da pena de prisão que está a ser cumprida.

A Amnistia Internacional Portugal recorda que estes prisioneiros de consciência pretendem simbolizar os muitos jornalistas e escritores que têm sido detidos na China após exprimirem a sua opinião em websites ou via email. Uma política de repressão da liberdade de expressão, já apelidada de “a grande firewall da China”, que é contrária às promessas de liberalização feitas pela autoridades aquando da candidatura à organização dos Jogos Olímpicos de Pequim.

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