AI conta com cerca de 800 participações em acção de rua
3 Junho 2008
Nos dias 4, 5 e 11 de Maio, a Amnistia Internacional organizou uma acção de rua com o objectivo de sensibilizar a população para as violações de direitos humanos cometidas na República Popular da China por causa dos Jogos Olímpicos.
Estas iniciativas espalharam-se por quatro pontos do país, conquistando a atenção dos portugueses para este problema e contando com cerca de 800 participações.
Os participantes foram convidados a carimbar quatro telas representativas das principais preocupações da AI na China: a aplicação da pena de morte, a detenção punitiva sem julgamento, a repressão dos defensores dos Direitos Humanos e a censura injustificada na Internet. As pessoas subscreveram também um postal para as autoridades chinesas que apela ao respeito pelos direitos humanos. Foram recolhidas assinaturas para petições em nome de Chen Guangcheng e Ye Guozu, ambos considerados prisioneiros de consciência pela Amnistia.
Em Lisboa, a acção de rua, decorrida no Largo do Chiado, recolheu 288 assinaturas para as petições, disponíveis em inglês e português. Na Póvoa de Varzim, contabilizaram-se mais de 200 carimbos e esgotaram-se os postais dirigidos às autoridades chinesas.
Em Matosinhos, registaram-se 198 carimbos nas telas elaboradas ela Amnistia Internacional. Em São Martinho do Porto contabilizaram-se cerca de 70 apoios.
Em Tomar a iniciativa decorreu no dia 11, junto à feira de velharias, e cerca de 40 pessoas deram o seu contributo.
A Amnistia Internacional lembra que as violações dos Direitos Humanos na China intensificam-se à medida que decrescem os dias para os Jogos Olímpicos para mostrar ao mundo Pequim “livre” de indesejáveis, onde tudo decorre em harmonia.
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