16 Maio 2011

A Amnistia Internacional completa no dia 28 de Maio meio século sobre a sua fundação, em 1961, momento maior da luta contra todas as opressões e pelos direitos humanos. Tudo o que desde então fez, fala pela imagem de imparcialidade e independência que hoje tem no mundo.

Para comemorar a data, e ainda a da fundação da Amnistia Internacional Portugal, no mesmo mês, mas em 1981, o Grupo 19, fundado por sua vez há 22 anos, inaugura no dia 14, na Vila Alda – Casa do Eléctrico, em Sintra, a Exposição Colectiva de Pintura 50 Anos, 50 Quadros, em que participam 22 pintores.

A iniciativa, apoiada pela Câmara Municipal de Sintra, será precedida de uma sessão solene, às 17h00, que contará com a presença do Senhor vice-Presidente da CMS, dr. Marco Almeida, em que se lembrará o porquê do aparecimento da AI e o seu trabalho, e como Portugal e o mundo continuam – infelizmente – a precisar dela.

“Abra o seu jornal num qualquer dia da semana e encontrará um relato de alguém que foi preso, torturado ou executado, num qualquer sítio do mundo, por as suas opiniões ou a sua religião serem inaceitáveis para o governo do seu país. […] O leitor do jornal fica com um revoltante sentimento de impotência. E, no entanto, se estes sentimentos de revolta por todo o mundo puderem unir-se numa acção comum, algo eficaz pode ser feito”, escreveu Peter Benenson, no Observer, no artigo fundador da AI.

No quadro das mesmas celebrações, a Amnistia Internacional Portugal – Grupo 19 promove ainda duas conferências, Os Direitos Humanos como Pressuposto da Felicidade, pela Professora Doutora Helena Águeda Marujo, no dia 21, e Os Direitos Humanos em Portugal do 25 de Abril à Actualidade – Evolução e Percalços, pelo Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados, dr. António Marinho Pinho, no dia 28, no mesmo espaço, às 18h00.

No dia 25 de Junho, a estrutura sintrense desta organização de direitos humanos fará leiloar 24 quadros oferecidos pelos pintores participantes, sensíveis às dificuldades das estruturas activistas da AI em levar tão longe e com a firmeza possível o seu combate pelos direitos, liberdades e garantias inerentes a todos os seres humanos, onde quer que nasçam e seja qual for a sua condição.

Para todos os momentos destas comemorações estão convidados todos os cidadãos para quem a indignação é muito mais do que um direito – é uma acção urgente, porque no momento em que lemos estas linhas alguém no mundo foi preso, torturado ou morto, apenas por ter exercido os seus direitos.

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