12 Fevereiro 2008

A Amnistia está seriamente preocupada com o facto de as autoridades chinesas estarem a  pressionar o activista dos Direitos Humanos, Hu Jia, para se considerar culpado de crimes contra a segurança nacional.
 

O facto surge a seis meses das Olimpíadas de Pequim marcadas para 8 de Agosto de 2008, e é a mais recente tentativa das autoridades para silenciar as críticas públicas dos activistas dos direitos humanos na China.

  “ O potencial para um legado de direitos humanos positivo para as Olimpíadas de Pequim está, repetidamente, a ser posto em causa pela repressão levada a cabo pelas autoridades chinesas ás vozes discordantes, incluindo perseguição aos familiares de activistas  e pessoas a eles associados. Isto vai contra o espírito da Carta Olímpica que perpetua no coração do movimento olímpico a preservação da dignidade humana”, disse Catherine Baber, Directora do Programa para a Àsia –  Pacífico da AI.

 Depois de meses em prisão domiciliária, Hu Jia foi detido no dia 27 de Dezembro de 2007. Foi formalmente acusado de “ incitamento à subversão ” no dia 28 de Janeiro de 2008. Existe o receio de que ele não tenha recebido a prescrição médica para a infecção no fígado causada pela Hepatite B.

 Para além disso, a mulher de Hu Jia, Zeng Jiyan, ainda se encontra em prisão domiciliária com o seu bebe recém nascido. Neste momento não lhe é permitido sair de casa e o telefone e internet foram cortadas.

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