De forma simples e rápida, é possível agir em defesa dos 4 casos que precisam de si, inserindo os seus dados uma única vez! Basta selecionar os casos que pretende apoiar e preencher o formulário.
“A Amnistia Internacional deu-me esperança de liberdade e agora sou livre. Estou com a minha família, com as minhas filhas, com a minha companheira. A minha mãe já chorou de felicidade por me ver livre. Obrigado a cada um de vós por enviarem e partilharem as vossas cartas.”
Bernardo Caal Xol
Assine estes apelos
A Maratona de Cartas é o maior evento de direitos humanos organizado pela Amnistia Internacional em todo o mundo.
Nos últimos meses de cada ano, mobilizamos milhões de pessoas para que atuem em defesa de pessoas e comunidades que veem os seus direitos humanos violados. Após a divulgação dos casos, milhões de pessoas aceitam fazer frente à injustiça e contribuir para um mundo mais justo: assinam petições, escrevem cartas, organizam eventos, partilham informação nas redes sociais, fazem donativos e juntam-se ao nosso movimento.
A 24ª edição da Maratona de Cartas decorre em Portugal de 20 de outubro de 2025 a 31 de dezembro de 2025.
Se quiser saber mais sobre a Maratona de Cartas faça o CURSO ONLINE gratuito – O QUE É A MARATONA DE CARTAS?
Com base num rigoroso trabalho de investigação, a Amnistia Internacional seleciona um conjunto de pessoas ou comunidades que se encontram em risco.
Em todo o mundo são recolhidas milhares de assinaturas online, são escritas mensagens de solidariedade e são feitos donativos para apoiar as pessoas ou comunidades em risco.
Todas as assinaturas são entregues aos responsáveis políticos e as mensagens de solidariedades são enviadas às pessoas em risco.
A MUDANÇA
ACONTECE
Sonia Dahmani é uma advogada que dedicou a sua vida a defender os direitos humanos. A 11 de maio de 2024, as forças de segurança tunisinas prenderam-na.
O seu crime? Denunciar assuntos como o racismo. Foi considerada culpada e condenada com base em acusações infundadas de “disseminar notícias falsas”, havendo ainda outras investigações com motivações políticas a decorrer. Enfrenta muitos anos na prisão e está detida em condições desumanas.
Assine a petição e exija a libertação imediata da Sonia.
Envie mensagens de esperança e solidariedade à Sonia. Deixe-a saber que a apoia na sua luta pelos direitos humanos na Tunísia. Pode escrever em inglês e, se quiser, fazer desenhos de cães (a Sonia tem uma cadela chamada Carla) para acompanhar a sua mensagem.
Junte o seu nome
As Guerreiras pela Amazónia (Guerreras por la Amazonía) lutam juntamente com a UDAPT e o coletivo “Eliminen los Mecheros, Enciendan la Vida” contra a devastação provocada pelas queimas de gás.
Enfrentando tentativas de intimidação violenta pelo seu ativismo, este grupo de jovens mulheres equatorianas estão na linha da frente da crise climática. Em 2021, um tribunal ordenou que as queimas de gás violam os direitos humanos e ambientais e têm de ser eliminadas. Apesar disso, continuam a existir.
Assine a petição e apele ao Equador para eliminar as queimas de gás e proteger os defensores climáticos.
Envie mensagens de apoio às jovens defensoras climáticas, dizendo-lhes que a sua luta está a inspirar pessoas a agir em todo o mundo, para proteger o planeta. Pode escrever em espanhol ou inglês e se quiser desenhar pode incluir animais que representam as guerreiras (Dennise: puma | Rosa Daniela e Wita: coelho | Kerly: gato | Dannya: capivara | Scarlett: borboleta | Evelyn e Dannya: beija-flor | Leonela: jaguar | Jamileth: vaca).
Junte o seu nome
Ellinor é uma líder indígena Sámi que defende a prática ancestral de pastoreio de renas da sua comunidade, no norte da Noruega. Os planos para a instalação de várias centenas de turbinas eólicas nos pastos de verão ameaçam quebrar as rotas migratórias e destruir a sua cultura.
O governo norueguês tem de respeitar o direito dos Sámi a participar nos processos de tomada de decisão que possam afetar as suas terras, territórios e recursos.
Assine a petição e apele à Noruega para ouvir a Ellinor e os Sámi e para os ajudar a proteger as suas terras, modo de vida e cultura.
Escreva mensagens de solidariedade e mostre à Ellinor, à sua comunidade e a todos os pastores de renas sámi que os apoia Poderá desenhar paisagens ou renas e escrever algumas palavras em Sámi: Mii doarjut din! – Nós apoiamo-vos | Ellos duoddarat! – Deixem as montanhas viver | ČSV! – “abreviatura de mostra o espírito Sámi.
Junte o seu nome
A 18 de abril de 2024, Unecebo Mboteni, de três anos, caiu numa latrina no seu jardim de infância, na província do Cabo Oriental, na África do Sul. Morreu no dia seguinte.
Mais de um ano depois, a sua família ainda não tem respostas sobre como esta tragédia aconteceu. O incidente ainda está a ser investigado e ninguém foi responsabilizado.
Assine a petição e exija justiça para Unecebo Mboteni e o fim das latrinas nos jardins de infância da África do Sul.
Escreva mensagens de esperança e solidariedade e mostre à família do Unecebo que está com eles na sua batalha por justiça. Pode escrever as suas mensagens em inglês.
Junte o seu nome
Inscreva a sua escola, universidade, grupo ou associação e junte-se a nós na divulgação e promoção da Maratona de Cartas. Ao inscrever-se, recebe os materiais de divulgação da Maratona de Cartas e, caso seja uma escola, ainda se pode habilitar ao concurso de escolas da Maratona de Cartas.
JUNTE-SE A NÓS E ATUE PARA MUDAR A VIDA DE QUEM VÊ OS SEUS DIREITOS HUMANOS VIOLADOS!
Assinar as petições e promover ações de solidariedade para com as pessoas que viram os seus direitos humanos violados são os convites à ação no âmbito da Maratona de Cartas. No entanto, a Maratona de Cartas pode ter um alcance ainda maior: esta campanha é uma oportunidade única para promover a aprendizagem sobre os direitos humanos, capacitando crianças e jovens com conhecimentos, competências, atitudes e valores necessários para usufruir e exercer os seus direitos e para respeitar e defender os direitos humanos das outras pessoas.
Utilize o nosso Kit de Educação para os Direitos Humanos para, em sala de aula, através das histórias das pessoas visadas na Maratona de Cartas deste ano, explorar com os seus estudantes atividades que os ajudarão a compreender melhor os direitos humanos em causa e as violações desses mesmos direitos.
Pode ainda, com as suas turmas, organizar eventos, recolher assinaturas, escrever mensagens de solidariedade (ideal para os mais pequenos), promover debates, entre outras possibilidades. A escola que recolher o maior número de assinaturas poderá ser premiada com uma visita à sede da Amnistia Internacional.
A Maratona de Cartas decorre, maioritariamente, através do ativismo digital e, por isso, a sua promoção pode decorrer em vários locais: centros de dia, grupos de jovens, organizações não governamentais, bibliotecas ou outros espaços públicos.
Algumas ideias para promover a assinatura destes casos:
Afixar num espaço comum da sua instituição os cartazes que temos disponíveis na página de cada um dos casos, e apelar para que cada pessoa assine no momento;
Organizar uma recolha de assinaturas durante um evento;
Enviar um e-mail a todos os seus colegas para que assinem em defesa de cada um dos nossos casos;
Realizar eventos temáticos relativos a cada um dos casos, com a promoção da assinatura em defesa de cada um deles;
Promover a Maratona de Cartas e solicitar uma breve conversa ou sessão com a Amnistia Internacional.
Saiba mais sobre como pode participar no Kit Geral da Maratona de Cartas.
A Maratona de Cartas muda de facto vidas!
Damos aqui um exemplo das boas notícias pelas quais os milhares de assinaturas recolhidas nas últimas edições da Maratona de Cartas foram responsáveis!
Maratona de Cartas 2024/2025
Ana da Silva Miguel, conhecida como Neth Nahara, falou corajosamente sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em Angola, incentivando-as a obter educação e independência. Entre outros temas, Neth Nahara partilhou a sua jornada pessoal de viver com VIH para ajudar outras pessoas a manterem-se saudáveis.
A 12 de agosto de 2023, Neth entrou em direto no seu canal do TikTok, criticando, abertamente, o Presidente João Lourenço. No dia seguinte, Neth foi detida na sua casa em Luanda, capital de Angola. Foi julgada sumariamente e condenada a seis meses de prisão. A 27 de setembro de 2023, a pena foi aumentada para dois anos.
Apesar de saberem da sua condição de saúde Neth ficou meses sem acesso aos seus medicamentos para o VIH.
Graças às mais de 550 mil pessoas em todo o mundo que assinaram a petição a apelar à sua libertação e à atenção internacional que a Maratona de Cartas atraiu para o caso. A 25 de dezembro de 2024, após 16 meses de prisão, Neth Nahara recebeu um indulto presidencial e foi libertada.
“Agora estou livre, em minha casa. Fui libertada a 1 de janeiro (de 2025), e por isso queria agradecer à Amnistia Internacional por tudo o que fizeram por mim…e por toda a gente que pediu a minha libertação. Agora, estou finalmente em casa, com os meus filhos e a poder falar com o meu marido e com toda a gente. Quero agradecer-vos por isso”, disse Neth Nahara quando foi libertada.
Maratona de Cartas 2023/2024
Em agosto de 2017, as forças armadas do Myanmar desencadearam uma repressão mortífera contra os muçulmanos Rohingya. Mais de 620 mil Rohingya, fugiram para o Bangladesh, entre os quais Maung Sawyeddollah, então com 17 anos, e a sua família. Depois de caminharem durante 15 dias, chegaram ao campo de refugiados de Cox’s Bazar no Bangladesh.
Sawyeddollah iniciou uma campanha para que a Meta, proprietária do Facebook, assumisse a responsabilidade pela forma como os seus algoritmos amplificaram o incitamento anti-Rohingya no Facebook: queria que a Meta indemnizasse as comunidades Rohingya, financiando programas educativos nos campos de refugiados de Cox’s Bazar. Na Maratona de Cartas 2023/2024, mais de 476 mil juntaram-se a Sawyeddollah neste apelo.
Apesar de ainda não ter havido resposta oficial da Meta, graças à notoriedade que o seu caso ganhou com a Maratona de Cartas e ao apoio da equipa da Amnistia, em agosto de 2024, Sawyeddollah obteve um visto de estudante e mudou-se para os EUA para estudar. Chegou a Nova Iorque a 19 de agosto de 2024 e é agora um estudante internacional na Universidade de Nova Iorque.
“Estendo os meus sinceros agradecimentos aos meus pais, família, amigos e simpatizantes que me encorajaram a lutar. Estou especialmente grato a muitas pessoas e organizações, incluindo a Amnistia Internacional, sem cujo apoio esta viagem não teria sido possível”, disse Sawyeddollah.
Maratona de Cartas 2022/2023
Aleksandra Skochilenko foi detida pelas autoridades russas em abril de 2022, depois de ter substituído cinco etiquetas de preço num supermercado por informações sobre a invasão russa da Ucrânia. Foi acusada de divulgar “informações falsas” sobre as atividades militares do país e condenada a sete anos de prisão.
Sasha, como é conhecida, foi uma das pessoas em destaque na Maratona de Cartas 2022/2023, gerando mais de 594 mil ações em seu favor. Em agosto de 2024, depois de muita pressão pública não só durante a Maratona de Cartas mas nos meses que se seguiram, a artista e ativista anti-guerra foi libertada numa troca histórica de prisioneiros em agosto de 2024.
“Quero dizer um enorme obrigado à Amnistia Internacional. É difícil expressar a minha gratidão em palavras, porque, em grande medida, estou aqui graças a vós”, disse Sasha após a sua libertação.
Maratona de Cartas 2021/2022
Bernardo Caal Xol, professor indígena de 50 anos, sindicalista e defensor dos direitos do povo indígena Maya Q’eqchi’ e dos direitos à terra, territoriais e ambientais, foi injustamente preso a 30 de janeiro de 2018 por defender os direitos das comunidades Maya Q’eqchi’ afectadas pela construção de um projeto hidroelétrico no sagrado rio Cahabón, no departamento de Alta Verapaz, no norte da Guatemala. Apesar da falta de provas factuais para sustentar as acusações, a 9 de novembro de 2018, o tribunal de Cobán condenou-o a 7 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de roubo agravado e detenção ilegal agravada.
Depois de em julho de 2020, a Amnistia Internacional ter nomeado Bernardo Caal Xol prisioneiro de consciência, ele foi um dos rostos da Maratona de Cartas 2021/2022, durante a qual pessoas de todo o mundo escreveram mais de 500 mil cartas apelando à sua libertação. A 24 de março de 2022, após mais de quatro anos de prisão, Bernardo Caal Xol foi libertado.
“A Amnistia Internacional deu-me esperança de liberdade e agora sou livre. Estou com a minha família, com as minhas filhas, com a minha companheira. A minha mãe já chorou de felicidade por me ver livre. Obrigado a cada um de vós por enviarem e partilharem as vossas cartas.”, afirmou Bernardo após a sua libertação.
Maratona de Cartas 2020/2021
Germain Rukuki foi detido a 13 de julho de 2017 em Bujumbura, no Burundi. A 26 de abril de 2018, foi considerado culpado e condenado a 32 anos sob acusações infundadas de “rebelião”, “ameaça à segurança do Estado”, “participação num movimento insurrecional” e “atentado contra a autoridade do Estado”.
As acusações contra Germain baseavam-se na sua afiliação a uma organização da sociedade civil, a Action by Christians for Abolition of Torture (ACAT-Burundi), cujo registo foi cancelado pelo Governo do Burundi em outubro de 2016. Germain Rukuki foi perseguido e privado da sua liberdade devido ao seu trabalho em prol dos direitos humanos.
Na edição 2020/2021 da Maratona de Cartas, mais de 430 mil pessoas em todo o mundo escreveram cartas a apelar à libertação de Germain. As suas palavras fizeram a diferença e em julho de 2021, Germain foi libertado e meses mais tarde pode sair do país para se reunir com a sua família.
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