Gao Zhishengé um advogado, defensor dos Direitos Humanos que viu a sua licença para praticar advocacia suspensa, em Novembro de 2005, após ter escrito uma série de 3 cartas para o Presidente Hu Jintao e para o Primeiro-ministro Wen Jiabao pedindo-lhes para fazer parar a tortura e os maus-tratos dos adeptos do movimento espiritual Falun Gong detidos e a perseguição aos cristãos de Igrejas não reconhecidas pelo Estado Chinês e aos activistas dos Direitos Humanos.
Em Fevereiro de 2006 organizou greves da fome para chamar a atenção para a perseguição dos que protestavam pacificamente exigindo respeito pelos direitos humanos.

Em 22 de Agosto de 2006 foi detido, foi julgado à porta fechada sob a acusação de “incitamento à subversão e condenado a 3 anos de prisão em 22 de Dezembro de 2006. A pena ficou suspensa por 5 anos.

Desde então tem alternado períodos de prisão domiciliária, com períodos de detenção em situação de incomunicabilidade, durante os quais foi torturado. A sua família também tem estado sob apertada vigilância, em situação de reféns e tem recebido várias ameaças, incluindo quanto ao futuro dos filhos.

 Em 19 de Janeiro de 2009 foi levado da sua casa em Pequim, sabendo-se que foi levado para a sua província natal de Shaanxi e aí detido, não se sabendo em que situação se encontra. A sua detenção resulta das suas actividades pacíficas em defesa dos Direitos Humanos.

 Atendendo aos antecedentes, a Amnistia Internacional teme que neste momento esteja a ser barbaramente torturado. Por isso é urgente exigir das autoridades chinesas que o libertem e que enquanto o não fizerem garantam que não seja torturado, que tenha acesso à família e a um advogado da sua escolha.

Participe

Envie o apelo ao Director Provincial do Departamento de Segurança Publica de Shaanxi. Envie também o apelo para o embaixador da China em Portugal.