25 Maio 2009

 O governo francês está a tomar medidas para fazer passar à história as instalações prisionais de Guantánamo, disse a Amnistia Internacional após as autoridades francesas concordarem em dar asilo a um homem libertado de Guantánamo ao fim de sete anos de prisão sem acusação. Lakhdar Boumediene tem estado preso no centro de detenção norte-americano em Cuba desde Janeiro de 2002. Chegou a França a 15 de Maio de 2009.

Separadamente, haverá cerca de 60 detidos que não podem ser retornados aos seus países de origem sob pena de correrem risco de tortura e outras violações graves dos direitos humanos. Este grupo inclui 17 Uighurs cuja libertação foi ordenada pelos tribunais norte-americanos mas permanecem em Guantánamo.

A Amnistia Internacional reitera que qualquer detido de Guantánamo que não tenha sido acusado e não possa, legalmente, ser retornado ao seu país de origem ou residência habitual, por exemplo, por poder correr risco de tortura ou outras violações graves dos direitos humanos, deveria ter a oportunidade de ser libertado e integrar o território norte-americano. Ainda que a organização considere que a responsabilidade principal no término do centro de detenção caiba aos Estados Unidos da América, entende que outros governos devem também oferecer protecção humanitária aos detidos libertados.  

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