16 Novembro 2012

Num relatório publicado a 14 de novembro, as Nações Unidas reconhecem terem falhado em proteger civis no conflito armado no Sri Lanka, quando poderiam ter evitado crimes de guerra, entre outras das piores violações de Direitos Humanos.

 
“Infelizmente, este relatório confirma muitas das preocupantes alegações de fracassos das Nações Unidas que temos ouvido desde o final do conflito [entre o governo e o grupo separatista Tigres Tamil], em maio de 2009. Esperamos que as conclusões do relatório ajudem a melhorar a forma como as Nações Unidas e a comunidade internacional protegem civis em alturas de conflito”, disse José Luis Diaz, chefe do gabinete da Amnistia Internacional junto das Nações Unidas em Nova Iorque.
 
Dezenas de milhares de civis terão sido mortos durante as ações indiscriminadas dos combatentes, atacados e colocados em perigo por ambas as fações. Mais de três anos depois, ainda não houve uma investigação imparcial a estes alegados crimes segundo o direito internacional, e ninguém foi levado à justiça. Este relatório deve ajudar a centrar a atenção internacional de novo no problema da impunidade no Sri Lanka.
 

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