A Amnistia Internacional apresenta a equipa com a melhor defesa (dos direitos humanos) na Rússia: a #TeamBrave.

A #TeamBrave é formada por 11 homens e mulheres que defendem os direitos e liberdades na Federação Russa, confrontando a tortura e outros abusos e maus-tratos cometidos pelas forças de segurança russas, protegendo o ambiente, apoiando vítimas de violência doméstica, pessoas das comunidades LGBTI, trabalhadores sexuais e antigos presos.

Mesmo o Eusébio não conseguiria ganhar um jogo de futebol sozinho. Para ganhar em campo, é necessária toda a equipa e que esta esteja unida em torno de um objetivo comum: vencer. Tem ainda de  ser composta por todos os intervenientes necessários no seu melhor: um guarda redes ágil, com excelentes reflexos, ‘trincos’ altos e possantes, médios interiores criativos, pivot’s seguros que tragam confiança, laterais e extremos rápidos e atacantes precisos, rápidos e fortes. Treinadores que sejam verdadeiros líderes e jogadores no banco de suplentes prontos a entrar no jogo a qualquer momento.

Na Rússia, anfitriã do Campeonato do Mundo de Futebol de 2018, há duas equipas desse tipo e competência – uma, a seleção nacional e outra que não é de futebol.

Os homens e mulheres desta equipa defendem os seus concidadãos, desafiando a tortura e outros abusos que ocorrem nas esquadras de polícia, lutando para que as pessoas possam respirar ar puro e apoiando vítimas de violência doméstica, pessoas LGBTQI, profissionais do sexo e ex-prisioneiros. Eles são os bravos defensores dos direitos humanos destemidos que dedicaram suas vidas à proteção dos direitos humanos e da dignidade na Rússia, e nós contamos as suas histórias.

Dez dos nossos heróis vivem e trabalham em regiões que acolhem jogos do Mundial. O nosso 11º herói é Oyub Titiev, o líder do escritório do Centro de Direitos Humanos “Memorial” em Grozny, na Tchetchénia. Embora nenhum jogo aconteça em Grozny, onde Oyub Titiev trabalha, não podemos deixar passar sua história.

O trabalho em Direitos Humanos na Rússia é essencial para fazer com que as vozes de todas as pessoas sejam ouvidas e para tornar a justiça acessível a todos.

Igor Kalyapin, Comité Anti Tortura