24 Janeiro 2020

O projeto “Escolas Amigas dos Direitos Humanos”, promovido pela Amnistia Internacional Portugal, vai ser alargado a novas instituições de ensino. Hoje, Dia Internacional da Educação, damos as boas-vindas ao Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira (Moimenta da Beira, Viseu), à Escola Secundária de Paços de Ferreira (Paços de Ferreira, Porto), ao Agrupamento de Escolas do Fundão (Fundão, Castelo Branco) e ao Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro (Barreiro, Setúbal).

“No total, vamos chegar a 5986 novos alunos, que vão ouvir falar em direitos humanos, numa base regular, envolvendo-se em diversas atividades”

Matia Losego, diretor de Juventude e Educação para os Direitos Humanos da Amnistia Internacional Portugal

As quatro novas “Escolas Amigas dos Direitos Humanos” juntam-se a outras seis que já faziam parte do projeto: Escola Básica e Secundária do Levante da Maia (Maia, Porto), Escola Secundária Dr. Serafim Leite (S. João da Madeira, Aveiro), Escola EB 2,3/S Pedro Ferreiro (Ferreira do Zêzere, Santarém), Escola Secundária Gama de Barros (Cacém, Lisboa), Escola Secundária Professor Reynaldo dos Santos (Vila Franca de Xira, Lisboa) e Escola Secundária Rainha Santa Isabel (Estremoz, Évora).

“Com este alargamento, o projeto passa a abranger oito distritos de Portugal continental. No total, vamos chegar a 5986 novos alunos, que vão ouvir falar em direitos humanos, numa base regular, envolvendo-se em diversas atividades”, destaca o diretor de Juventude e Educação para os Direitos Humanos da Amnistia Internacional Portugal, Matia Losego.

“Importa ainda realçar a diversidade que carateriza este grupo de escolas. Graças aos espaços de partilha e aprendizagem, quer entre estudantes, quer entre docentes, esta diversidade é o solo para fazer crescer o ativismo para os direitos humanos”, acrescenta o mesmo responsável.

Este projeto destina-se a toda a comunidade escolar – alunos, professores, pessoal não-docente e direção. Os pais também são incentivados a participar. Juntos, todos têm um papel a desempenhar na construção do percurso em direção a uma “Escola Amiga dos Direitos Humanos”. Do lado das instituições de ensino há o compromisso de efetuar as mudanças necessárias em quatro áreas de intervenção: governança, relações dentro da comunidade escolar, currículo e ambiente/espaço escolar.

“Com o apoio das escolas envolvidas e da Amnistia Internacional, conseguimos levar os direitos humanos não só para a sala de aula, mas também para as atividades extracurriculares e para as relações entre quem vive a escola todos os dias”

Matia Losego, diretor de Juventude e Educação para os Direitos Humanos da Amnistia Internacional Portugal

A Amnistia Internacional Portugal acompanha de perto as “Escolas Amigas dos Direitos Humanos”, prestando informação, desenvolvendo ações de sensibilização e capacitação para os diferentes membros da comunidade educativa, apoiando no planeamento de atividades e fornecendo todos os materiais necessários. Isto numa altura em que é preciso reafirmar a importância dos direitos humanos na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

“O projeto destaca-se pela sua abordagem. Com o apoio das escolas envolvidas e da Amnistia Internacional, conseguimos levar os direitos humanos não só para a sala de aula, mas também para as atividades extracurriculares e para as relações entre quem vive a escola todos os dias. As ‘Escolas Amigas dos Direitos Humanos’ são um dos contributos da Amnistia Internacional para a educação para os direitos humanos e para que as escolas assumam um papel central nas suas comunidades e territórios”, afirma Matia Losego.

As “Escolas Amigas dos Direitos Humanos” têm sido promovidas por todo o mundo, com o objetivo de capacitar os jovens e alavancar a participação ativa de todos os membros da comunidade educativa na integração dos princípios dos direitos humanos. A Amnistia Internacional Portugal dinamiza o projeto no nosso país desde o ano letivo 2013-2014.

A organização tem ainda levado a cabo diversas ações de educação para os direitos humanos, através de sessões em escolas e associações da sociedade civil.

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