HOJE 828 MILHÕES DE PESSOAS ESTÃO EM RISCO DE MORRER DE FOME!

As alterações climáticas, que provocam inundações e secas extremas, a inflação, os choques económicos, a pandemia da COVID-19 e os conflitos armados estão a fazer acelerar uma das maiores crises alimentares mundiais. Assistimos a um aumento da insegurança alimentar, desnutrição e crescentes desigualdades.

45 milhões de crianças, com menos de 5 anos, encontram-se em risco de não sobreviverem por subnutrição grave e 149 milhões já demonstram atraso no crescimento e desenvolvimento devido à carência crónica de nutrientes.

Porque vivemos uma das mais graves crises alimentares?

Seca Extrema >> Fenómeno potenciado pelas alterações climáticas que provocam insegurança alimentar e falta de acesso a água potável.

COVID-19 >> A pandemia provocou um empobrecimento populacional global e uma pressão económica que tem degradado as condições de vida em todo o mundo.

Conflitos Armados >> Estes conflitos estão a ter um impacto nas cadeias de abastecimento alimentar em todo o mundo e a crise comercial está a gerar um aumento generalizado dos preços, criando uma situação limite, sobretudo em países que dependem muito da importação de alimentos.

Ajude-nos a exigir à comunidade internacional e aos governos que se responsabilizem e tomem medidas concretas para reduzir esta crise alimentar mundial!

ANGOLA

A pior seca em 40 anos leva 18 milhões de pessoas à subnutrição e a escassez de alimentos e água potável forçam milhares de pessoas a fugir das suas casas e a procurar refúgio na vizinha Namíbia.

As apropriações de pastagens comunitárias pelas explorações pecuárias comerciais minaram progressivamente a resiliência económica e social das comunidades agro-pastoris desde o fim da guerra civil em 2002 e milhões de pessoas no sul de Angola enfrentam agora mais ameaças, com a continuação da seca associada às alterações climáticas.

MADAGÁSCAR

1.14 milhões de pessoas do extremo sul de Madagáscar enfrentam níveis elevados de insegurança alimentar aguda.

95% das pessoas que enfrentam insegurança alimentar aguda no sul de Madagáscar dependem da agricultura, pecuária e pesca. No entanto, as estações chuvosas abaixo da média, ao longo dos últimos anos, levaram a uma grave redução da produção de alimentos básicos, como arroz e mandioca, e à diminuição do gado, já que a seca também provocou morte de animais o que, por sua vez, agravou a escassez dos meios de subsistência das pessoas.

SRI LANKA

Há meses que a população do Sri Lanka sofre de graves privações alimentares e luta pelo acesso à saúde, enquanto se depara com a elevada inflação que agrava as desigualdades já existentes.

A inflação e a redução do rendimento familiar têm incapacitado muitas famílias na satisfação das suas necessidades alimentares básicas nem o acesso devido a cuidados de saúde para familiares doentes.

O que pedimos

A Amnistia Internacional apela aos líderes mundiais e a comunidade internacional para providenciarem, de imediato, uma maior assistência humanitária e financiamento adicional pelas perdas e danos sofridos às pessoas afetadas pela crise alimentar mundial.

No futuro, os países que mais contribuíram para as alterações climáticas, e aqueles com mais recursos disponíveis, devem também fornecer apoio financeiro e técnico adicional para ajudar as pessoas em territórios afetados por alterações climáticas e alimentares a adaptarem-se melhor aos impactos destas alterações, tais como secas cada vez mais severas e prolongadas.

Junte-se a nós na luta pela justiça, equidade e igualdade para todos!

VAMOS TORNAR POSSÍVEL UM MUNDO SEM FOME!

A Amnistia Internacional tem como dever expor violações e abusos de Direitos Humanos, fazer recomendações e propor soluções. Sempre que em qualquer parte do mundo alguém não puder usufruir livre e plenamente de todos os seus direitos humanos nós vamos agir.

O nosso trabalho não é contra ninguém. É antes a favor de todas as pessoas usufruírem dos direitos humanos. É antes a favor de construir um mundo melhor para toda a humanidade.

Somos independentes de qualquer governo, ideologia política, interesse económico ou religião e somos financiados essencialmente por membros e donativos individuais.Por isso, a nossa força são as pessoas, ativistas, apoiantes, membros, quem defende respeita e difunde os direitos humanos.

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