2 Junho 2025

 

A Amnistia Internacional – Portugal tem um novo diretor-geral. João Godinho Martins foi escolhido para o cargo por um júri internacional da organização de direitos humanos, e inicia funções esta segunda-feira, 2 de junho de 2025.

Num momento em que é crucial que Portugal tenha um Governo e um Parlamento empenhados em colocar os direitos humanos no centro das suas ações e decisões políticas na legislatura que se vai iniciar, João Martins considera que “o crescimento em Portugal de forças antidemocráticas  acompanhado pelo aumento dos discursos de ódio e da discriminação, é um sinal de alerta claro de que a liberdade de expressão e a igualdade continuam a ser direitos profundamente ameaçados”.

De acordo com João Godinho Martins, “o mundo precisa da Amnistia Internacional e Portugal precisa de uma Secção forte, dinâmica e impactante”. O novo diretor-geral afirma: “Vivemos num mundo cada vez mais injusto e desigual, onde todos os dias assistimos a graves violações dos direitos humanos, à deterioração de instituições internacionais e à extrema impunidade com que estados e multinacionais se movimentam para alcançar os seus objetivos”.

“Vivemos num mundo cada vez mais injusto e desigual, onde todos os dias assistimos a graves violações dos direitos humanos, à deterioração de instituições internacionais e à extrema impunidade com que estados e multinacionais se movimentam para alcançar os seus objetivos”

João Godinho Martins

O novo diretor-geral da Amnistia Internacional – Portugal é um defensor de causas humanitárias e dos direitos humanos, com experiência em diplomacia humanitária e gestão de operações humanitárias em zonas de conflito.

João Godinho Martins regressa a Portugal após mais de uma década de atuação internacional, durante a qual liderou missões humanitárias em contextos de elevada complexidade, incluindo Ucrânia, Líbano, Iémen, República Democrática do Congo e Angola. Nos últimos dois anos estabeleceu-se em Bruxelas onde integrou a Comissão Europeia, desempenhando um papel ativo no desenho de políticas de acesso humanitário e no reforço das relações estratégicas da União Europeia com o Comité Internacional da Cruz Vermelha.

Natural de Vila Nova da Barquinha, possui formação em Economia e um mestrado em Cooperação e Desenvolvimento, tendo também completado cursos especializados em empreendedorismo social e operações de paz. Fala fluentemente português, inglês, francês e espanhol.

 

 

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