16 Outubro 2025

 

  • Marcha sai do Rossio e termina no Largo José Saramago (Campo das Cebolas), em Lisboa, onde será lido o manifesto desta iniciativa e várias intervenções
  • Iniciativa é organização conjunta da Amnistia Internacional Portugal, Fundação José Saramago, Greenpeace Portugal, Médicos Sem Fronteiras Portugal e Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina
  • Organizações exigem fim do genocídio, do regime de apartheid e da ocupação da Palestina, levantamento do bloqueio ilegal imposto a Gaza e pronta entrada de ajuda humanitária sem restrições, bem como responsabilização pelos crimes cometidos

 

A Marcha pela Palestina, numa mobilização conjunta de solidariedade e clamor pela dignidade e vida do povo palestiniano, sai à rua no domingo, dia 19 de outubro, com partida do Rossio, às 15h30, e chegada ao Largo José Saramago (Campo das Cebolas).

A iniciativa é uma organização conjunta da Amnistia Internacional Portugal, Fundação José Saramago, Greenpeace Portugal, Médicos Sem Fronteiras Portugal e Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina.

Assentes em décadas de ocupação e de apartheid, os últimos dois anos viram o povo palestiniano tornar-se vítima de uma agressão genocida, sofrendo as consequências desumanas de ver a sua vida reduzida a ruínas e os seus direitos fundamentais sistematicamente violados.

A impunidade do Estado de Israel e o sofrimento atroz do povo palestiniano não podem continuar – é um imperativo de humanidade. Com esta iniciativa, as entidades co-organizadoras afirmam que a paz só é possível com justiça: exigem o fim do genocídio, do regime de apartheid e da ocupação da Palestina, o levantamento imediato do bloqueio ilegal imposto a Gaza e a pronta entrada de ajuda humanitária sem quaisquer restrições, bem como a responsabilização pelos crimes cometidos.

Com esta iniciativa, as entidades co-organizadoras afirmam que a paz só é possível com justiça: exigem o fim do genocídio, do regime de apartheid e da ocupação da Palestina, o levantamento imediato do bloqueio ilegal imposto a Gaza e a pronta entrada de ajuda humanitária sem quaisquer restrições, bem como a responsabilização pelos crimes cometidos.

O percurso da Marcha pela Palestina termina, simbolicamente, junto à oliveira do Largo José Saramago, onde será lido o manifesto desta iniciativa e várias intervenções, incluindo a escritora Alexandra Lucas Coelho, a ativista e atriz Sofia Aparício, Jonatan Benebgui, ativista da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina, e de Dima Mohammed, académica e ativista luso-palestiniana.

“O cessar-fogo exige de todos nós um alerta permanente sobre o futuro da Palestina: as hostilidades devem parar de facto e o bloqueio deve ser totalmente levantado. Para que qualquer acordo seja duradouro e bem-sucedido, tem de estar firmemente enraizado no respeito pelos direitos humanos e pelo direito internacional e deve incluir o fim imediato do genocídio de Israel contra os palestinianos em Gaza, acabar com a ocupação ilegal de todo o Território Palestiniano Ocupado e desmantelar o sistema de apartheid”, aponta o diretor-geral da Amnistia Internacional Portugal, João Godinho Martins.

“‘Um dia se fará a história do povo palestinino e ela será um monumento à indignidade e cobardia dos povos’, afirmava José Saramago em 2007. Hoje, passados 18 anos, e uma vez mais, saímos à rua para exigir o fim do genocídio, dignidade para o povo da Palestina, a paz”, sustenta, por seu turno, o diretor-executivo da Fundação José Saramago, Sérgio Machado Letria.

“O cessar-fogo exige de todos nós um alerta permanente sobre o futuro da Palestina: as hostilidades devem parar de facto e o bloqueio deve ser totalmente levantado. Para que qualquer acordo seja duradouro e bem-sucedido, tem de estar firmemente enraizado no respeito pelos direitos humanos e pelo direito internacional e deve incluir o fim imediato do genocídio de Israel contra os palestinianos em Gaza, acabar com a ocupação ilegal de todo o Território Palestiniano Ocupado e desmantelar o sistema de apartheid.”

João Godinho Martins

“A Greenpeace alerta que a violência em Gaza destrói vidas e o meio ambiente. Bombardeamentos e bloqueios causam devastação ecológica e agravam a falta de água, alimentos e energia. Justiça climática e social são inseparáveis: proteger o ambiente é também defender a vida e a dignidade do povo palestiniano”, defende o diretor da Greenpeace Portugal, Toni Melajoky Roseiro.

“O que as equipas da Médicos Sem Fronteiras têm visto na Faixa de Gaza é um genocídio. Se os palestinianos não estão a ser assassinados por bombardeamentos, estão a ser assassinados pela falta de alimentos e água ou pela escassez de provisões médicas nos hospitais, os quais são também implacavelmente atacados. É urgentemente necessária uma solução duradoura que restaure e mantenha, de uma vez por todas, a dignidade do povo palestiniano”, refere, por sua vez, João Antunes, diretor-geral da Médicos Sem Fronteiras Portugal.

“As palavras do pensador Palestino Edward Said, escritas há quase meio século (no livro The Question of Palestine, 1979), continuam a ressoar com uma atualidade dolorosa: ‘A paz não pode nascer da aceitação da injustiça; só pode assentar na restauração dos direitos.’”, conclui Dima Mohammed, da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina.

 

Perguntas Relacionadas

O que é a Marcha pela Palestina e qual o seu principal objetivo?

A Marcha pela Palestina é uma iniciativa de solidariedade que visa chamar a atenção para a situação humanitária do povo palestiniano. O seu objetivo central é defender o direito à vida e à dignidade da população afetada pelo conflito, promovendo ações de sensibilização e apoio internacional.

Quem pode participar nesta marcha de solidariedade?

A marcha está aberta a todas as pessoas que queiram manifestar o seu apoio ao povo palestiniano, independentemente da sua nacionalidade, origem ou crenças. A participação é incentivada como forma de demonstrar união e exigir justiça.

Que tipo de ações são promovidas durante esta iniciativa?

Durante a marcha, são organizadas atividades como manifestações pacíficas, petições, campanhas de sensibilização e recolha de fundos para apoiar vítimas do conflito. O foco está em ações que pressionem por mudanças e aliviem o sofrimento da população palestiniana.

Por que razão é importante mostrar solidariedade com o povo palestiniano neste momento?

A solidariedade é crucial devido à grave crise humanitária que afeta a Palestina, com um genocídio em curso, relatos de violência, deslocamentos forçados e falta de acesso a necessidades básicas. A marcha procura dar visibilidade a estas questões e mobilizar a comunidade internacional para uma resposta urgente.

Como posso apoiar a causa se não puder participar presencialmente na marcha?

Mesmo sem participação presencial, é possível apoiar através de doações a organizações humanitárias, partilha de informações nas redes sociais, assinatura de petições ou contacto com representantes políticos para exigir medidas concretas. Cada gesto contribui para amplificar a voz da Palestina.

Que mensagem principal a Amnistia Internacional transmite em relação a esta marcha?

A Amnistia Internacional destaca a importância de respeitar os direitos humanos e o direito internacional, condenando violações contra civis palestinianos. A organização reforça que a marcha é um ato legítimo de defesa da vida e da dignidade, exigindo proteção imediata para a população afetada. (Fonte: Amnistia Internacional)

⚠️ Este painel de questões relacionadas foi criado com IA mas revisto por um humano.

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