- Marcha sai do Rossio e termina no Largo José Saramago (Campo das Cebolas), em Lisboa, onde será lido o manifesto desta iniciativa e várias intervenções
- Iniciativa é organização conjunta da Amnistia Internacional Portugal, Fundação José Saramago, Greenpeace Portugal, Médicos Sem Fronteiras Portugal e Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina
- Organizações exigem fim do genocídio, do regime de apartheid e da ocupação da Palestina, levantamento do bloqueio ilegal imposto a Gaza e pronta entrada de ajuda humanitária sem restrições, bem como responsabilização pelos crimes cometidos
A Marcha pela Palestina, numa mobilização conjunta de solidariedade e clamor pela dignidade e vida do povo palestiniano, sai à rua no domingo, dia 19 de outubro, com partida do Rossio, às 15h30, e chegada ao Largo José Saramago (Campo das Cebolas).
A iniciativa é uma organização conjunta da Amnistia Internacional Portugal, Fundação José Saramago, Greenpeace Portugal, Médicos Sem Fronteiras Portugal e Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina.
Assentes em décadas de ocupação e de apartheid, os últimos dois anos viram o povo palestiniano tornar-se vítima de uma agressão genocida, sofrendo as consequências desumanas de ver a sua vida reduzida a ruínas e os seus direitos fundamentais sistematicamente violados.
A impunidade do Estado de Israel e o sofrimento atroz do povo palestiniano não podem continuar – é um imperativo de humanidade. Com esta iniciativa, as entidades co-organizadoras afirmam que a paz só é possível com justiça: exigem o fim do genocídio, do regime de apartheid e da ocupação da Palestina, o levantamento imediato do bloqueio ilegal imposto a Gaza e a pronta entrada de ajuda humanitária sem quaisquer restrições, bem como a responsabilização pelos crimes cometidos.
Com esta iniciativa, as entidades co-organizadoras afirmam que a paz só é possível com justiça: exigem o fim do genocídio, do regime de apartheid e da ocupação da Palestina, o levantamento imediato do bloqueio ilegal imposto a Gaza e a pronta entrada de ajuda humanitária sem quaisquer restrições, bem como a responsabilização pelos crimes cometidos.
O percurso da Marcha pela Palestina termina, simbolicamente, junto à oliveira do Largo José Saramago, onde será lido o manifesto desta iniciativa e várias intervenções, incluindo a escritora Alexandra Lucas Coelho, a ativista e atriz Sofia Aparício, Jonatan Benebgui, ativista da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina, e de Dima Mohammed, académica e ativista luso-palestiniana.
“O cessar-fogo exige de todos nós um alerta permanente sobre o futuro da Palestina: as hostilidades devem parar de facto e o bloqueio deve ser totalmente levantado. Para que qualquer acordo seja duradouro e bem-sucedido, tem de estar firmemente enraizado no respeito pelos direitos humanos e pelo direito internacional e deve incluir o fim imediato do genocídio de Israel contra os palestinianos em Gaza, acabar com a ocupação ilegal de todo o Território Palestiniano Ocupado e desmantelar o sistema de apartheid”, aponta o diretor-geral da Amnistia Internacional Portugal, João Godinho Martins.
“‘Um dia se fará a história do povo palestinino e ela será um monumento à indignidade e cobardia dos povos’, afirmava José Saramago em 2007. Hoje, passados 18 anos, e uma vez mais, saímos à rua para exigir o fim do genocídio, dignidade para o povo da Palestina, a paz”, sustenta, por seu turno, o diretor-executivo da Fundação José Saramago, Sérgio Machado Letria.
“O cessar-fogo exige de todos nós um alerta permanente sobre o futuro da Palestina: as hostilidades devem parar de facto e o bloqueio deve ser totalmente levantado. Para que qualquer acordo seja duradouro e bem-sucedido, tem de estar firmemente enraizado no respeito pelos direitos humanos e pelo direito internacional e deve incluir o fim imediato do genocídio de Israel contra os palestinianos em Gaza, acabar com a ocupação ilegal de todo o Território Palestiniano Ocupado e desmantelar o sistema de apartheid.”
João Godinho Martins
“A Greenpeace alerta que a violência em Gaza destrói vidas e o meio ambiente. Bombardeamentos e bloqueios causam devastação ecológica e agravam a falta de água, alimentos e energia. Justiça climática e social são inseparáveis: proteger o ambiente é também defender a vida e a dignidade do povo palestiniano”, defende o diretor da Greenpeace Portugal, Toni Melajoky Roseiro.
“O que as equipas da Médicos Sem Fronteiras têm visto na Faixa de Gaza é um genocídio. Se os palestinianos não estão a ser assassinados por bombardeamentos, estão a ser assassinados pela falta de alimentos e água ou pela escassez de provisões médicas nos hospitais, os quais são também implacavelmente atacados. É urgentemente necessária uma solução duradoura que restaure e mantenha, de uma vez por todas, a dignidade do povo palestiniano”, refere, por sua vez, João Antunes, diretor-geral da Médicos Sem Fronteiras Portugal.
“As palavras do pensador Palestino Edward Said, escritas há quase meio século (no livro The Question of Palestine, 1979), continuam a ressoar com uma atualidade dolorosa: ‘A paz não pode nascer da aceitação da injustiça; só pode assentar na restauração dos direitos.’”, conclui Dima Mohammed, da Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina.
O que é a Marcha pela Palestina e qual o seu principal objetivo?
▼Quem pode participar nesta marcha de solidariedade?
▼Que tipo de ações são promovidas durante esta iniciativa?
▼Por que razão é importante mostrar solidariedade com o povo palestiniano neste momento?
▼Como posso apoiar a causa se não puder participar presencialmente na marcha?
▼Que mensagem principal a Amnistia Internacional transmite em relação a esta marcha?
▼⚠️ Este painel de questões relacionadas foi criado com IA mas revisto por um humano.