15 Janeiro 2009

(ACÇÃO ENCERRADA)

Omar Khadr ficou conhecido do grande público quando, no ano passado, os telejornais de todo o mundo passaram imagens do seu interrogatório na prisão de alta segurança de Guantánamo. A Amnistia Internacional tinha já lançado apelos em nome do cidadão canadiano de 22 anos, que foi detido em 2002, no Afeganistão, por alegadamente ter lançado uma granada que matou um soldado norte-americano.

Na altura dos acontecimentos, Omar Khadr tinha apenas 15 anos, mas foi tratado como qualquer adulto e levado nos voos de rendição com destino a Guantánamo. Na prisão, sofreu diversos maus tratos e torturas. Após quase seis anos de detenção, foi marcado para os últimos meses do ano 2008 o seu julgamento nas chamadas comissões militares. A audiência tem vindo a ser adiada e está agora agendada para o próximo dia 26 de Janeiro.
 

Refira-se que as comissões militares não respeitam a lei internacional, não são independentes dos seus Governos, permitem a tortura como forma de obtenção de informações e negam o acesso dos réus a advogados civis. São, por isso, processos discriminatórios e muito pouco transparentes.

Neste sentido, a Amnistia Internacional teme que Omar Khadr seja injustamente julgado e lança agora um novo apelo em seu nome, dirigido ao recentemente eleito presidente norte-americano, Barack Obama. A carta pode ser enviada por correio, fax ou email e está aquidisponível uma carta-tipo.   

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