Raqqa, a cidade mais destruída nos tempos modernos

A operação militar de quatro meses liderada pela Coligação liderada pelos EUA para expulsar o grupo armado autodenominado Estado Islâmico (EI) da cidade de Raqqa, na Síria, matou e feriu milhares de civis e destruiu quase 80% da cidade.

Investigadores da Amnistia Internacional fizeram investigação de campo em Raqqa: entrevistaram sobreviventes e testemunhas, examinaram evidências materiais e corroboraram com análises militares e geo-espaciais especializadas. Após várias recusas iniciais, a Coligação admitiu a responsabilidade por quase todos os casos que documentámos.

Mas muitos outros casos precisam ser investigados, para pressionar a Coligação a assumir a responsabilidade pelas mortes e destruição causadas por seus bombardeios e para reparar as famílias das vítimas.

Ajude-nos a conseguir descodificar os milhares de ataques que deixaram Raqqa em ruínas.

Pode fazer parte deste movimento utilizando o seu telefone ou o seu computador para ver imagens de satélite de Raqqa para identificar quando edifícios foram destruídos.


Imagens de drone de Raqqa depois dos ataques. © Gabriel Chaim
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“Strike Tracker” – Colabore com a Amnistia Internacional na análise da destruição de Raqqa (Síria). Aceita esta missão?

Como funciona?

Procuramos estabelecer a janela temporal da destruição

Dados da ONU mostram que foram destruídos ou danificados mais de 10.000 edifícios em Raqqa ao longo da guerra. Essa escala de devastação civil é simplesmente grande demais para analisarmos sozinhos.

Com a ajuda de milhares de pessoas que analisam imagens satélite, podemos estabelecer precisamente quando e onde os ataques destruíram edifícios e mapearam a destruição apocalíptica em Raqqa.

Qualquer pessoa com o seu telefone ou computador ligado à internet pode contribuir. A missão, caso a aceite, é a de analisar imagens de satélite e identificar mudanças, marcando as datas antes e depois da destruição.

Quando entrar na plataforma, receberá uma formação de uns minutos, com um tutorial para poder praticar e receber feedback. Há também uma seção de “Ajuda” onde pode ver mais exemplos, e o fórum de discussão, onde pode pedir ajuda a nossos moderadores e investigadores.

 

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