3 Abril 2009

A utilização de minas terrestres antipessoais durante os conflitos armados provoca todos os anos mais de 5.000 mortos, entre crianças, mulheres e homens. Muitos mais ficam mutilados. É preciso acabar com este flagelo.

As minas são “plantadas” durante os conflitos não havendo qualquer registo da sua localização sendo praticamente impossível a sua sinalização ou desactivação tornando desta forma as populações civis as principais vítimas.

 Só em 2007, 5.426 pessoas foram vítimas de minas, destas 1.401 morreram, 3.939 ficaram feridas e 86 pessoas que se desconhece o destino. No entanto, o número real é certamente mais elevado, pois a recolha de dados é insuficiente. Mais de 67 por cento das vítimas são civis, e destas 89 por cento homens, sendo que mais de 31 por cento são crianças.

 Em 2007 verificaram-se mortes em consequência das minas em 23 países ou territórios, sendo que a Colômbia (895), o Afeganistão (811), o Myanmar (438), o Camboja (352) e o Paquistão (271) lideram a lista de países onde ocorreram mais vítimas de minas. De registar ainda que pelo menos 48 pessoas em Angola, 47 pessoas em Moçambique e 16 pessoas na Guiné-Bissau foram vítimas da deflagração de minas.

 Acção de marketing de guerrilha
A propósito deste dia a AI, com o apoio da empresa de comunicação Bazooka, vai realizar uma acção de marketing de guerrilha no Jardim da Estrela, sábado, dia 4 de Abril, entre as 15h30 e as 17h30.

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