A Amnistia Internacional defendeu esta terça-feira que “os Estados devem parar de ignorar as suas obrigações legais e pressionar Israel a pôr fim ao seu genocídio contra os palestinianos na Faixa de Gaza” e que “os grupos armados palestinianos devem libertar todos os reféns civis imediatamente e incondicionalmente”.
Num publicação nas redes sociais, o movimento defende que “sem um cessar-fogo imediato e sustentado por todas as partes, não haverá fim à vista para o sofrimento dos civis”.
No texto, a Amnistia Internacional lembra que esta terça-feira passam dois anos desde os ataques mortais liderados pelo Hamas no sul de Israel, durante os quais pelo menos 1.200 israelitas e outros cidadãos – na sua maioria civis – foram mortos e 251 pessoas foram feitas reféns, 20 das quais ainda estão vivas e detidas em Gaza.
Nessa publicação, passam dois anos desde que Israel iniciou o seu ataque brutal contra os palestinianos na Faixa de Gaza ocupada. Desde então, mais de 67.000 palestinianos – na sua maioria civis – foram mortos. Noventa por cento das casas foram destruídas ou danificadas. Para a organização, “a maior parte da população foi deslocada à força, deixada à fome e deliberadamente sujeita a condições de vida calculadas para destruir os palestinianos em Gaza. Isto é genocídio”.
Para a Amnistia Internacional, “este horror foi possível com o apoio dos Estados Unidos da América e de outros aliados e com o reforço do bloqueio ilegal de Israel, que dura há 18 anos e tem causado sofrimento inimaginável. Isto tem de acabar agora. A humanidade não aguenta mais isto”.