- Mesmo quando foi inicialmente proibida de participar nas eleições e depois forçada a esconder-se, María Corina Machado recusou-se a ser silenciada
- “Para todos os venezuelanos que foram considerados opositores, dissidentes ou críticos por causa de sua crença nos direitos humanos, este prémio deve marcar um ponto de viragem na história” — Erika Guevara-Rosas
- “Esperamos que este prémio e o seu reconhecimento global gerem uma atenção renovada à crise dos direitos humanos na Venezuela e ajudem a impulsionar o apoio da comunidade internacional necessários aos mecanismos de justiça internacional” — Erika Guevara-Rosas
Erika Guevara-Rosas, diretora sénior de Investigação, Advocacia, Política e Campanhas da Amnistia Internacional reagiu à notícia da atribuição do Prémio Nobel da Paz de 2025 à ativista democrática e líder da oposição venezuelana, María Corina Machado.
“Este é um reconhecimento importante para María Corina Machado, mas também para o povo da Venezuela que, durante anos, sofreu repressão e perseguição por ousar pensar de forma diferente e desafiar as autoridades por violações dos direitos humanos. Mesmo quando foi inicialmente proibida de participar nas eleições e depois forçada a esconder-se, María Corina machado recusou-se a ser silenciada e continuou a manifestar-se contra o governo”, afirmou a responsável da AI.
“Para todos os venezuelanos que foram considerados opositores, dissidentes ou críticos por causa de sua crença nos direitos humanos, este prémio deve marcar um ponto de viragem na história, especialmente para os prisioneiros de consciência e todos aqueles que atualmente enfrentam com desespero a crueldade e a arbitrariedade das autoridades venezuelanas”, adicionou Erika Guevara-Rosas.
“Todos os anos, milhões de pessoas – incluindo crianças – em toda a Venezuela são reprimidas pelas autoridades e forçadas ao exílio. Milhares são vítimas de detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados, tortura e outros maus-tratos, bem como inúmeras violações dos direitos humanos e crimes à luz do direito internacional”, acrescentou.
“Todos os anos, milhões de pessoas – incluindo crianças – em toda a Venezuela são reprimidas pelas autoridades e forçadas ao exílio. Milhares são vítimas de detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados, tortura e outros maus-tratos, bem como inúmeras violações dos direitos humanos e crimes à luz do direito internacional.”
Erika Guevara-Rosas
“O prémio de hoje deve ser uma celebração da resistência e resiliência daqueles que lutam pacificamente pela justiça e pelos direitos humanos, desde comunidades, sindicatos, partidos e movimentos no exercício dos direitos políticos, exigindo mudanças, com grande risco pessoal, provando que a humanidade tem o poder de vencer”, defendeu a Guevara-Rosas.
“Esperamos que este prémio e o seu reconhecimento global gerem uma atenção renovada à crise dos direitos humanos na Venezuela e ajudem a impulsionar a vontade e o apoio da comunidade internacional necessários aos mecanismos de justiça internacional, como o Tribunal Penal Internacional, para garantir justiça às vítimas na Venezuela”, concluiu.
Por que razão o Prémio Nobel da Paz 2025 atribuído a María Corina Machado é considerado um marco histórico para a Venezuela?
▼Que tipo de repressão têm enfrentado os críticos do governo venezuelano, segundo a Amnistia Internacional?
▼Como reagiu María Corina Machado às tentativas de a silenciar, de acordo com a Amnistia Internacional?
▼Qual é o impacto esperado do Nobel da Paz para a crise dos direitos humanos na Venezuela?
▼Que grupos são especialmente afetados pela perseguição política na Venezuela, segundo a declaração da Amnistia Internacional?
▼Por que razões a Amnistia Internacional celebra a atribuição deste Nobel como uma vitória da resistência pacífica?
▼⚠️ Este painel de questões relacionadas foi criado com IA mas revisto por um humano.