- É urgente avançarmos para uma transição energética justa e equitativa. É importante que Portugal continue a avançar nesta direção
- Concluímos e continuamos a recomendar que qualquer iniciativa semelhante deve envolver toda a população na tomada de decisões, de forma inclusiva e transparente
- O respeito pelos direitos humanos, em que se inclui o direito a um ambiente limpo, saudável e sustentável, deve estar no centro das decisões sobre o território
Por que razões a Amnistia Internacional considera urgente uma transição energética em Portugal?
▼Que princípios devem orientar a transição energética em Portugal, segundo a organização?
▼1) As medidas não agravem desigualdades existentes;
2) As comunidades mais afetadas pela poluição ou pobreza energética sejam prioritárias;
3) Haja participação ativa da sociedade civil e dos grupos marginalizados nas decisões.
O objetivo é evitar que a transição reproduza injustiças do modelo atual.
Como é que a pobreza energética está relacionada com a transição para energias renováveis em Portugal?
▼Que grupos populacionais são identificados como mais vulneráveis neste processo de transição?
▼- Famílias em situação de pobreza ou exclusão social, que já enfrentam dificuldades para pagar contas de energia;
- Comunidades próximas de centrais a carvão ou indústrias poluentes, historicamente expostas a problemas de saúde;
- Trabalhadores de setores fósseis (como minas ou refinarias), que podem perder empregos sem alternativas justas.
A transição deve proteger estes grupos com formação profissional, reconversão de postos de trabalho e compensações.
Que exemplos concretos são dados para uma transição energética justa em Portugal?
▼- Investimento em energias renováveis comunitárias (ex.: cooperativas solares locais), que permitem às populações gerir e beneficiar diretamente da energia produzida;
- Programas de eficiência energética em habitações sociais, reduzindo custos para famílias carenciadas;
- Diálogo com sindicatos e associações para garantir que a reconversão industrial não deixe trabalhadores desamparados.
A chave é envolver as comunidades afetadas desde a conceção das políticas.
Qual é o papel do Estado português nesta transição, segundo a Amnistia Internacional?
▼- Legislação que priorize justiça social, como subsídios para energias limpas acessíveis a todos;
- Fiscalização rigorosa para evitar que empresas privatizem lucros da transição enquanto socializam custos (ex.: deslocalizações sem compensação);
- Cooperação com autarquias e ONG para identificar necessidades locais.
O Estado deve ainda garantir que os direitos humanos — como saúde, trabalho digno e participação — não sejam sacrificados em nome da descarbonização.
⚠️ Este painel de questões relacionadas foi criado com IA mas revisto por um humano.


