14 Dezembro 2024

 

  • Dia Internacional dos Direitos Humanos com dia repleto de atividades, conversas e momentos de celebração na sede da Amnistia
  • Este evento é também uma oportunidade de agir, nomeadamente pela Maratona de Cartas
  • Escolas e estruturas dinamizaram várias atividades relacionadas com o dia, multiplicando conversas e atividades sobre os direitos humanos

 

 

A Amnistia Internacional – Portugal celebrou o Dia Internacional dos Direitos Humanos com um dia de portas abertas. A nova sede da organização, em Santo Amaro, Oeiras, foi palco de um evento especial que, durante o dia 10 de dezembro, proporcionou um momento de promoção dos direitos humanos e da Maratona de Cartas.

O evento foi também espaço para agir por um mundo mais justo e com respeito pelos direitos de todos. Foram pintadas aguarelas, com símbolos  e desenhadas e escritas mensagens em postais para Manahel, Maryia, Neth, Kyung, Şebnem e a comunidade Wetʼsuwetʼen, os seis casos que a Secção Portuguesa acompanha na Maratona de Cartas — o evento que, de novembro até janeiro, mobiliza milhões de pessoas por todo o mundo para atuarem em defesa de pessoas e comunidades que veem os seus direitos humanos violados.

Estes casos foram ainda pretexto para duas conversas em torno dos combustíveis fósseis e da liberdade de expressão, questões presentes nos casos da Maratona de Cartas. Joana Guerra Tadeu, que se apresenta como a “Ambientalista Imperfeita”, trouxe um olhar assertivo e crítico sobre os combustíveis fósseis, expondo como as opções quotidianas condicionam cada vez mais o estado do clima. Por sua vez, Sofia Branco, jornalista, ex-presidente da Direção do Sindicato dos Jornalistas, debateu com a audiência o estado da liberdade de expressão, em Portugal e no mundo.

 

Joana Guerra Tadeu na conversa sobre combustíveis fósseis, no Dia Internacional dos Direitos Humanos. Foto © Paulo Tavares
Joana Guerra Tadeu na conversa sobre combustíveis fósseis. Foto © Paulo Tavares

 

Sofia Branco na conversa sobre liberdade de expressão, no Dia Internacional dos Direitos Humanos. Foto © Paulo Tavares
Sofia Branco na conversa sobre liberdade de expressão. Foto © Paulo Tavares

 

A zumba (a saudita Manahel, presa por partilhar fotos, é instrutora de fitness) e um café-concerto foram ainda momentos de celebração neste dia na sede, com um quizz sobre direitos humanos pelo meio, para exercitar conhecimentos na matéria.

 

Workshop de pins, no Dia Internacional dos Direitos Humanos. Foto © Paulo Tavares
Workshop de pins. Foto © Paulo Tavares

 

Workshop de postais, no Dia Internacional dos Direitos Humanos. Foto © Paulo Tavares
Workshop de postais. Foto © Paulo Tavares

 

Workshop de aguarelas, no Dia Internacional dos Direitos Humanos. Foto © Paulo Tavares
Workshop de aguarelas. Foto © Paulo Tavares

 

Café-concerto com Lara Brian – Duo. Foto © Paulo Tavares
Café-concerto com Lara Brian – Duo. Foto © Paulo Tavares

 

Aula de zumba pela libertação de Manahel al-Otaibi. Foto © Paulo Tavares
Aula de zumba pela libertação de Manahel al-Otaibi. Foto © Paulo Tavares

 

Luís Pedro Nunes (com a coordenadora de Campanhas da AI, Ana Teresa Santos) enviou mensagens para alguns dos presos na Maratona de Cartas. Foto © Paulo Tavares
Luís Pedro Nunes (com a coordenadora de Campanhas da AI, Ana Teresa Santos) enviou mensagens para presos na Maratona de Cartas. Foto © Paulo Tavares

 

Postais dos casos na Maratona de Cartas. Foto © Paulo Tavares
Postais dos casos na Maratona de Cartas. Foto © Paulo Tavares

 

Pelo país, a celebração dos direitos humanos

Coimbra, Estremoz e Ponta Delgada foram outras três paragens obrigatórias neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, com debates e sessões de esclarecimento.

Em Coimbra, ainda no dia 9, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade, houve espaço para um debate sobre discriminação em ambiente académico, e depois, no próprio dia 10, uma parceria da estrutura local com Associação Akto dinamizou um “cinedebate”, com a exibição do filme  “Lilya Para Sempre” (descrito como um filme sombrio e uma descida aos infernos da juventude perdida na ex-União Soviética).

No meio do Atlântico, o Bar Mercado Negro, em Ponta Delgada, foi palco de uma sessão de esclarecimento sobre a Amnistia Internacional e a Maratona de Cartas, e por Estremoz debateram-se “Os Direitos Humanos são de Todos”, na Sociedade de Artistas Estremocenses.

 

Em Estremoz debateram-se “Os Direitos Humanos são de Todos”, na Sociedade de Artistas Estremocenses
Em Estremoz debateram-se “Os Direitos Humanos são de Todos”, na Sociedade de Artistas Estremocenses. Foto: Direitos reservados

 

Também pelas escolas, de norte a sul, muitos foram os estudantes que dedicaram uma parte do seu dia a atividades no âmbito do dia internacional — como retratam algumas das fotos disponibilizadas abaixo.

 

 

Estudantes do AE Dr Bissaya Barreto, de Castanheira de Pêra. Foto: Direitos reservados
Estudantes do AE Dr Bissaya Barreto, de Castanheira de Pêra, uma escola-amiga da AI. Foto: Direitos reservados

 

Painel de iniciativa na ES Paços de Ferreira, uma escola-amiga da AI. Foto: Direitos reservados
Painel de iniciativa na ES Paços de Ferreira, uma escola-amiga da AI. Foto: Direitos reservados

 

Painel de iniciativa no AE Reynaldo dos Santos, de Vila Franca Xira, uma escola-amiga da AI. Foto: Direitos reservados
Painel de iniciativa no AE Reynaldo dos Santos, de Vila Franca de Xira, uma escola-amiga da AI. Foto: Direitos reservados

 

Painéis de iniciativa da ES Gabriel Pereira, de Évora, uma escola-amiga da AI. Foto: Direitos reservados
Painéis de iniciativa da ES Gabriel Pereira, de Évora, uma escola-amiga da AI. Foto: Direitos reservados

 

 

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