24 Março 2009

A morte de um jovem de 15 anos no estado norte-americano do Michigan após ter sido atingido com uma arma Taser ilustra a imperatividade de se realizarem mais testes à arma de choques, afirmou a Amnistia Internacional.
De acordo com informação reunida pela organização, é o segundo menor a falecer na sequência de um choque de uma arma Taser nos Estados Unidos da América.

 

Apesar de haver pouca informação disponível, um comunicado policial afirma que o rapaz terá sido atingido na sequência de uma “tentativa de lutar” contra os agentes da polícia de Bay City, que se encontravam, no momento, a responder a uma chamada sobre uma alegada disputa entre dois homens num apartamento. De acordo com testemunhas, o jovem entrou de imediato em sofrimento após ter sido atingido e foi declarado morto já no hospital.

 “Este caso mostra, mais uma vez, o uso policial de uma arma Taser numa situação que não representava ‘risco de vida’ para ninguém”, afirmou Angela Wright, Observadora da Amnistia Internacional para os Estados Unidos. “Enquanto não tivermos todos os detalhes do que aconteceu têm que haver maneiras de imobilizar um jovem desarmado sem ser através do uso de armas de choque.”

 A Amnistia Internacional apela aos departamentos das forças de segurança norte-americanas para que cessem o recurso às armas Taser até que sejam realizados mais estudos de segurança ou, apenas, que limitem a sua utilização a situações em que sejam necessárias para proteger a vida e evitar o uso de armas de fogo.

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