4ª EDIÇÃO - JÁ NAS BANCAS

O cenário da Liberdade Religiosa no mundo

O mesmo mundo, diferentes cenários. O contexto atual da Liberdade Religiosa à escala global revela que os grupos minoritários continuam frágeis perante os seus perseguidores, numa realidade que evidencia o agravamento das violações dos direitos humanos. A mancha de sangue continua indelével.
Pode ler tudo sobre este tema na 4ª edição da revista Humanista, já disponível numa banca perto de si.

CONTEÚDOS

Os jornalistas António Marujo e Clara Raimundo traçam o cenário dos mais graves episódios de desrespeito da liberdade religiosa com base no último relatório da Ajuda à Igreja que sofre (AIS) sobre a Liberdade Religiosa no Mundo (LRM), de Junho 2023. O Paquistão é um dos países assinalados numa larga mancha que atravessa a África Central e do Norte (estendendo-se já à República Democrática do Congo e a Cabo Delgado, em Moçambique) e continua depois pela Península Arábica e pela Ásia do Sul até à Malásia e China. Um mapa-mundo de sangue. Noutro relatório, o do Intergrupo do Parlamento Europeu (PE), sobre a Liberdade de Religião ou Crença e Tolerância Religiosa, refere-se que o Paquistão é um dos “países que combina elevados níveis de restrições governamentais com elevados níveis de hostilidade social”. As “severas restrições legais” incluem leis que condenam a blasfémia e proíbem a apostasia, mas o episódio de Agosto de 2023 – o último de uma série de incidentes graves – traduz o “clima de extrema hostilidade social e de violência de grupo contra grupos religiosos minoritários, como os cristãos e os ahmadis”, nota o relatório do PE.
Reportagem - A mancha de sangue no mapa-mundo
ANTÓNIO MARUJO - CLARA RAIMUNDO
Dar sentido à viagem
SIMÃO FREITAS E PAULO PIMENTA
A religião confere sentido de vida, tranquilidade, normas de vida em sociedade e “a busca da felicidade e do bem comum”. Ainda mais quando a travessia, para muitos, está repleta de obstáculos e a esperança é depositada num destino ainda incerto. Recolhemos testemunhos de refugiados e migrantes de vários credos que encontraram o caminho até Porto e Braga sem perder a fé, procurando manter a ligação às suas origens tanto quanto integrar-se na nova realidade. Uma reportagem de Simão Freitas e Paulo Pimenta.
Não podem ser padres. Não podem celebrar a eucaristia. Não podem confessar os outros. Não podem sonhar ser Papa um dia. Contudo, estão lá, sempre estiveram, desde o início, dedicadas, discretas. Qual o lugar e o papel da mulher na hierarquia católica? A igualdade é uma miragem? Discriminação? Injustiça? Maria Julieta Dias acredita na mudança. “Mais dia, menos dia, não digo que seja já e, se calhar, não é no meu tempo de vida nesta terra, mas eu, no céu, vou fazer festa no dia em que as mulheres poderão ser ordenadas exatamente como qualquer homem é ordenado para exercer qualquer função dentro da Igreja”. “Não tenho dúvida de que é isso que Jesus Cristo quer”, afirma. A ler na revista Humanista a reportagem de Sara Dias Oliveira e Maria João Gala.
As mulheres na Igreja, a Igreja nas mulheres
SARA DIAS OLIVEIRA - MARIA JOÃO GALA
Filhos de um Deus maior
PAULA LUZ - NUNO ANDRÉ FERREIRA
A maioria dos ciganos em Portugal integra a Igreja Evangélica Filadélfia. Os números oficiais registam pouco mais de 37 mil, mas o Conselho da Europa aponta para mais de 50 mil ciganos em território nacional, a maioria abaixo do limiar da pobreza. No bairro Margens do Arunca, em Pombal, a Igreja é apontada como responsável pela diminuição das dependências e uma melhor convivência. Leia mais na revista Humanista.
Os Rohingya são um grupo minoritário predominantemente muçulmano do Estado de Rakhine, no oeste de Myanmar, que conta com cerca de um milhão de pessoas. A legislação adotada no início da década de 1980 retirou-lhes a cidadania. Perderam os seus empregos e milhares de pessoas foram obrigadas a viver em acampamentos controlados, tendo-lhes sido retirada a liberdade de circulação. Este documentário fotográfico de Patrick Brown revela como a minoria que tem sido alvo de perseguição religiosa sofre perante aquilo que o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos denominou como "um exemplo clássico de limpeza étnica".
Portefólio - No place on earth
PATRICK BROWN
“É mesmo necessário uma mesquita na Mouraria”
CATARINA PIRES - REINALDO RODRIGUES
Em 2012, António Costa, então presidente da Câmara Municipal de Lisboa, anunciou a requalificação das ruas da Palma e do Benformoso. Ali nasceria a Praça da Mouraria e nela uma nova Mesquita em Lisboa. Onze anos depois, a Mesquita não saiu do papel e os milhares de praticantes da religião islâmica que vivem e trabalham naquela zona continuam à espera. O interior da mesquita Baitul Mukarram Masjid, num prédio de habitação na Calçada Agostinho de Carvalho, está apinhado, do corredor ao átrio e às duas salas de oração, uma no piso térreo e outra no piso superior. 500 pessoas em cada oração, assegura Rana, presidente do Centro Islâmico do Bangladesh. O calor é insuportável, apesar do ar condicionado ligado. Há uma única porta de entrada e de saída.
Uma revista trimestral sobre pessoas e Direitos Humanos, que difunde conteúdos jornalísticos de profundidade sobre direitos humanos através da arte, da literatura, da ilustração, da fotografia, do ensaio literário, da opinião, do direito e do jornalismo. Conta com a garantia de informação credível e rigorosa, com a coragem de dizer, mostrar, problematizar e propor as soluções para os direitos humanos e para o que tem de ser feito para que o mundo cumpra a visão dos direitos humanos para todas as pessoas.
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