2 Março 2011

(AÇÃO ENCERRADA)

A violência na Líbia, onde centenas de pessoas foram mortas, incluindo os manifestantes que exerciam o seu direito de liberdade de expressão, associação e reunião, está a tornar-se numa grave crise de direitos humanos.

Em várias regiões do Médio Oriente e do Norte de África, onde se inclui a Líbia, centenas de milhares de pessoas foram para as ruas nestas últimas semanas para exigir uma reforma política e mais direitos humanos nos seus países.

Em muitos casos, as autoridades de segurança e as forças armadas responderam com violência ao matarem e ferirem os manifestantes, particularmente na Tunísia, no Egito, no Bahrein, no Iémen, no Irão, no Iraque e na Líbia, através do uso de bombas de gás lacrimogéneo, balas de borracha e munições.

A polícia e as forças de seguranças têm sido abastecidas com espingardas, granadas, armas de choque, bastões, veículos blindados e camiões da polícia.

Muitos Estados de todo o mundo forneceram as armas a estes países.

Você pode fazer algo para acabar com a violência e para impedir que as armas sejam entregues nas mãos daqueles que as usam para cometer graves violações dos direitos humanos.

Nas negociações das Nações Unidas sobre o Tratado de Comércio de Armas, que estão em curso, a Amnistia Internacional vai pressionar os governos para elaborarem um tratado que seja consistente o suficiente para prevenir que situações dramáticas, como as que estão neste momento a ocorrer na Líbia, não aconteçam no futuro em outros países.

Precisamos do seu apoio para exigir um Tratado de Comércio de Armas global que tenha regras firmes alicerçadas nos direitos humanos.

Tome uma atitude e atue agora – comprometa-se a apoiar um Tratado de Comércio de Armas que seja à prova de bala.

Este Tratado tem de:
– Impedir que as armas cheguem às mãos daqueles que provavelmente as usarão para cometer crimes de guerra ou graves abusos de direitos humanos assim como daqueles cuja intenção é exacerbar a violência armada, a violência de género e a pobreza;
– Controlar todas as armas e munições e, também, todos aqueles que estão envolvidos na sua exportação e importação;
– Acabar com o segredo e a corrupção que existem em volta do comércio global de armas;
– Ser executado e fiscalizado, e os governos devem ter um papel importante nessas ações.

O meu compromisso:
Eu apoio a Campanha da Amnistia Internacional e apelo a todos os governos a negociarem um Tratado de Comércio de Armas que proteja os direitos, as vidas e os meios de subsistência das pessoas.

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