MANIFESTO
O Desporto é uma das poucas atividades humanas que consegue transpor todas as fronteiras. Ele pode criar esperança, influenciar pessoas e governos e até mesmo quebrar as barreiras raciais.
O desporto tem o poder de mudar o mundo. Tem o poder de inspirar, tem o poder de unir as pessoas de uma forma como pouco mais o consegue fazer. Fala aos jovens num idioma que eles entendem. O desporto pode criar esperança, onde antes só havia desespero. É mais poderoso do que os governos para derrubar barreiras raciais. Ele ri diante de todos os tipos de discriminação.
Nelson Mandela
O Desporto / Futebol, em si, é inclusivo e multicultural e detém uma enorme influência na nossa sociedade, e como tal, este efeito deve ser aproveitado para o bem comum e para a promoção dos valores humanos e desportivos.
O Desporto / Futebol tem vários pontos em comum com os Direitos Humanos: defende o respeito pelo outro, a igualdade e a equidade; fomenta a Justiça e o cumprimento de normas; fomenta o espirito de equipa e o trabalho conjunto por um bem comum; tem regras reconhecidas a nível mundial e existem pessoas / entidades cuja função é gerir “o jogo” e fazê-lo cumprir de acordo com as regras.
Simultaneamente, temos assistido a situações em que são potenciados comportamentos, práticas e ideais que contrariam totalmente o fundamento dos mesmos: racismo, discriminação, ameaças à integridade física (pessoal e familiar), discurso de ódio e tráfico humano.
É por isso tão importante reiterar o compromisso contínuo de garantir que no futebol e no desporto em geral, há espaço para todas as pessoas, sem exceção, e não há espaço para atitudes ou comportamentos que não sejam condicentes com os direitos humanos.
Considerando que ocorreram já diversas situações em que essa foi uma realidade e que inclusivamente envolveram os agentes do futebol, adeptos e claques dos clubes, a Amnistia Internacional e as entidades parceiras neste projeto instam a que, juntos, nos comprometamos com a sensibilização e a defesa dos Direitos Humanos no desporto e em concreto no futebol.
Este é um papel de todas as pessoas ligadas ao desporto e ao futebol, começando com cada adepto. Mas têm um especial papel as entidades que regulam e organizam o futebol (desporto) em Portugal, que podem fazer a mudança acontecer. Estas entidades precisam de estar atentas às situações ocorridas no contexto desportivo que contrariam a essência dos Direitos Humanos, precisam de atuar de forma célere e de reforçar os regulamentos para que as práticas ilegais sejam devidamente punidas.
Juntos, podemos fazer do futebol e do desporto uma atividade de promoção dos direitos humanos e de união por um mundo melhor.
Texto do manifesto a enviar
Exms. Srs,*
O desporto, e em concreto o futebol tem vários pontos em comum com os Direitos Humanos: defende o respeito pelo outro, a igualdade e a equidade; fomenta a Justiça e o cumprimento de normas; fomenta o espirito de equipa e o trabalho conjunto por um bem comum; tem regras reconhecidas a nível mundial e existem pessoas e entidades cuja função é gerir “o jogo” e fazê-lo cumprir de acordo com as regras.
Simultaneamente, temos assistido a situações em que são potenciados comportamentos, práticas e ideais que contrariam totalmente o fundamento dos mesmos: racismo, discriminação, ameaças à integridade física (pessoal e familiar), discurso de ódio e tráfico humano. É por isso tão importante reiterar o compromisso contínuo de garantir que no futebol não há espaço para atitudes ou comportamentos que não sejam condicentes com os direitos humanos.
Considerando que ocorreram já diversas situações em que essa foi uma realidade e que inclusivamente envolveram os agentes do futebol, adeptos e claques dos clubes, torna-se imperativo que haja um compromisso conjunto com a sensibilização e a defesa dos Direitos Humanos no desporto, e em concreto no futebol.
Este é um papel de todas as pessoas ligadas ao desporto e ao futebol, começando com cada adepto. Mas têm um especial papel as entidades que regulam e organizam o futebol (desporto) em Portugal, que podem fazer a mudança acontecer. Estas entidades precisam de estar atentas às situações ocorridas no contexto desportivo que contrariam a essência dos Direitos Humanos, precisam de atuar de forma célere e de reforçar os regulamentos para que as práticas ilegais sejam devidamente punidas.
Juntos, podemos fazer do futebol e do desporto uma atividade de promoção dos direitos humanos e de união por um mundo melhor.
Atentamente,
*(este texto será enviado às autoridades que regulam o desporto em Portugal)