Esta petição foi encerrada.
Ao longo de três anos, foi recolhido um total 74.647 assinaturas em Portugal. Estas assinaturas foram enviadas em momentos distintos: em 2018 foi feita uma primeira entrega na Embaixada do Brasil em Lisboa, em 2019 uma segunda entrega também na Embaixada do Brasil em Lisboa e, em 2021, uma terceira entrega às autoridades competentes no Brasil, organizada pela Amnistia Internacional nesse país, e a quem enviámos todas as assinaturas recolhidas. Em todo o mundo, mais de 1 milhão de pessoas exigiu justiça.
Em baixo, pode recordar o apelo da Amnistia Internacional.
Obrigada pela sua ação.
ver petições ativas
(Petição atualizada a 21 de janeiro de 2021)
No dia 12 de março de 2019, duas pessoas foram presas e acusadas de terem participado no assassinato da defensora de direitos humanos e vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março de 2018. Os autores intelectuais, outros possíveis facilitadores e a motivação do crime ainda não foram identificados.
No dia 13 de março de 2019, representantes da Amnistia Internacional e familiares de Marielle Franco reuniram-se com o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o Procurador Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem. Ambos garantiram que as investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes continuariam até que todos os envolvidos, inclusive os autores intelectuais, fossem identificados.
A prisão de duas pessoas suspeitas de serem os assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes foi um passo importante e devem ser apresentados à justiça. Mas as investigações não podem parar até que se saiba quem são todos os envolvidos no assassinato, especialmente os autores intelectuais.
Recordamos que Marielle Franco nasceu e cresceu na favela da Maré, no Rio de Janeiro, Brasil. Foi eleita vereadora municipal, e trabalhou incansavelmente para promover e defender os direitos das mulheres negras, direitos LGBTI e jovens.
Marielle inspirou muita gente. Recusou-se a ficar em silêncio sobre as execuções ilegais cometidas pela polícia e denunciava destemidamente a injustiça, inclusive até horas antes do seu brutal assassinato em março de 2018. Um carro aproximou-se do seu, e Marielle foi alvejada quatro vezes. Quem matou Marielle? E porquê?
Assine agora, e inste o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o Procurador Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, a garantirem que as investigações não são interrompidas sem que todos os envolvidos sejam identificados e apresentados à justiça.
Todas as assinaturas serão enviadas pela Amnistia Internacional.
Texto da carta a enviar
Sr. Governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro,
Sr. Procurador Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, Luciano Mattos,
A prisão, a 12 de março, de dois suspeitos de participação no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes foi um passo concreto e um importante resultado das investigações. Mas este é apenas o primeiro passo. As investigações devem continuar até que os autores intelectuais sejam identificados e apresentados à justiça.
Sr. Governador, Sr. Procurador Geral, apelo a que garantam que as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes prosseguem até que os autores intelectuais sejam identificados e levados à justiça.
Atentamente,