Marielle Franco defendeu mulheres negras, pessoas LGBTI e jovens no Rio de Janeiro. Em março de 2018, foi assassinada a tiro.
Marielle Franco nasceu e cresceu na favela da Maré, no Rio de Janeiro, Brasil. Foi eleita vereadora municipal, e trabalhou incansavelmente para promover e defender os direitos das mulheres negras, direitos LGBTI e jovens.
Marielle inspirou muita gente. Recusou-se a ficar em silêncio sobre as execuções ilegais cometidas pela polícia e denunciava destemidamente a injustiça, inclusive até horas antes do seu brutal assassinato em março. Um carro aproximou-se do seu, e Marielle foi alvejada quatro vezes.
Quem defende os direitos humanos no Brasil é muitas vezes atacado e ameaçado. As autoridades não respondem de forma adequada, e muitos destes crimes permanecem impunes. Não podemos permitir que volte a acontecer.
As autoridades brasileiras não estão a concluir a investigação sobre quem a matou, mas não permitiremos que abandonem este caso. Se um número de pessoas suficiente defender Marielle, iremos conseguir a justiça que ela merece. Junte o seu nome e exija uma resposta: juntos/as, iremos apresentar os responsáveis por este crime à justiça.
Assine agora, e peça ao presidente do Brasil que garanta uma investigação imediata, imparcial e independente, para identificar quem estava envolvido no assassinato de Marielle. Essas pessoas deverão ser apresentadas à justiça.
Todas as assinaturas serão enviadas pela Amnistia Internacional.
Texto da carta a enviar
Caro Presidente Jair Bolsonaro,
Apelamos a que garanta uma investigação urgente, detalhada e imparcial ao assassinato da defensora de direitos humanos Marielle Franco.
Essa investigação deverá indicar tanto os atiradores como as pessoas que ordenaram os disparos e a sua motivação. Todas as pessoas responsáveis deverão ser apresentadas à justiça, num julgamento justo que respeite os padrões internacionais.
Insto também a que sejam tomadas todas as medidas necessárias para evitar futuros ataques a pessoas defensoras de direitos humanos, tal como Marielle, incluindo a reativação do programa de proteção a defensores de direitos humanos no Brasil.
Atenciosamente,