Esta petição foi encerrada.
No dia 27 de junho de 2021, Nassima al-Sada foi libertada!
Ainda assim, apesar das boas notícias, Nassima encontra-se em liberdade condicional e impedida de viajar durante cinco anos. De Portugal, foram recolhidas e enviadas mais de 400 mensagens de solidariedade, e enviadas às autoridades sauditas mais de 40 mil assinaturas. Em todo o mundo, somaram-se mais de 770 mil.
Pode consultar mais informações sobre o impacto alcançado aqui e, em baixo, pode recordar o apelo da Amnistia Internacional.
Obrigada pela sua ação.
ver petições ativas
Nassima está na prisão pelo seu trabalho pacífico de defesa dos direitos das mulheres na Arábia Saudita. Passam meses sem que possa ver os seus filhos ou o seu advogado. Queremos a sua liberdade imediata.
Nassima al-Sada tinha pequenos prazeres na vida, um deles era passar horas no jardim de sua casa e estar com os seus animais. Ainda hoje, na cela onde está presa faz questão de manter esses prazeres, quando possível. A sua única ligação com o exterior é uma planta impecavelmente cuidada, que lhe faz companhia.
Durante muito tempo, Nassima fez campanha pela liberdade das mulheres na Arábia Saudita. Mas, ao fazê-lo, perdeu a sua. É uma das várias proeminentes ativistas que defenderam o direito das mulheres a conduzirem e a tratarem dos assuntos diários sem precisarem de autorização do seu “guardião” do sexo masculino.
Porque é que um rapaz menor de idade deveria ser o guardião de uma mulher adulta? Porque é que não existe uma idade em que a mulher se torna adulta, responsável pelas suas decisões e pela sua vida? Porque é que deveria existir um homem responsável pela sua vida?
Nassima al-Sada
O sistema de guardiões na Arábia Saudita exigia que as mulheres pedissem permissão a um homem para sair ou para outras atividades básicas rotineiras. Apesar destas leis se terem tornado mais flexíveis nos últimos meses, as mulheres que agiram para pôr um fim a este sistema permanecem atrás das grades.
Nassima foi presa, pelo seu trabalho pacífico em direitos humanos, em julho de 2018. Na prisão, foi vítima de maus-tratos e, durante um ano, ficou numa pequena cela, em regime de solitária, completamente isolada de outras pessoas. É lhe permitido apenas um telefonema por semana à família, mas não pode receber visitas, nem do seu próprio advogado.
Em dezembro de 2020, Nassima foi condenada pelo Tribunal Penal de Riade a 5 anos de prisão – com suspensão parcial da pena de dois anos – e uma proibição de viajar durante 5 anos.
Ainda assim, Nassima e a família não desistem de exigir liberdade. E nós também não.
Assine a petição e apele ao rei da Arábia Saudita para que retire todas as acusações contra Nassima e a liberte imediata e incondicionalmente, bem como as outras mulheres defensoras de direitos humanos.
Todas as assinaturas serão enviadas pela Amnistia Internacional.
Letter content
Your Majesty
King Salman bin Abdul Aziz Al Saud,
Nassima al-Sada is a woman whom Saudi Arabia should take great pride in. Her lifelong journey has been one dedicated to the improvement of women’s freedoms and her vision of them being active members of an open, vibrant society.
But instead of embracing Ms. al-Sada, the authorities arrested her in July 2018 and placed her in solitary confinement for one year. Today, she is still behind bars. I respectfully call on you to release Ms. al-Sada and all other detained women human rights defenders, immediately and without conditions.
Yours sincerely,
Texto da carta a enviar
Majestade,
Rei Salman bin Abdul Aziz Al Saud,
A Arábia Saudita deveria ter um grande orgulho na mulher que é Nassima al-Sada. A sua missão de vida tem sido dedicada à melhoria das liberdades das mulheres e à sua visão delas enquanto membros ativos de uma sociedade aberta e vibrante.
Mas em vez de acolher a Sra. al-Sada, as autoridades prenderam-na em julho de 2018 e colocaram-na em regime de solitária, durante um ano. Hoje, ainda está atrás das grades. Apelo, respeitosamente, a que liberte a Sra. al-Sada e as outras mulheres defensoras de direitos humanos, imediatamente e sem quaisquer condicionantes.
Atentamente,