20 Novembro 2025

 

  • É urgente avançarmos para uma transição energética justa e equitativa. É importante que Portugal continue a avançar nesta direção
  • Concluímos e continuamos a recomendar que qualquer iniciativa semelhante deve envolver toda a população na tomada de decisões, de forma inclusiva e transparente
  • O respeito pelos direitos humanos, em que se inclui o direito a um ambiente limpo, saudável e sustentável, deve estar no centro das decisões sobre o território

 

A Amnistia Internacional – Portugal reconhece as vantagens da energia solar face à energia obtida a partir de combustíveis fósseis. É urgente avançarmos para uma transição energética justa e equitativa. É importante que Portugal continue a avançar nesta direção.

Em 2023 a Amnistia Internacional – Portugal lançou uma investigação “Megacentrais: Quando a transição “verde” não é justa” sobre três megacentrais fotovoltaicas onde chamamos a atenção para os impactos destes projetos e a maneira como tinham sido conduzidos.

Concluímos e continuamos a recomendar que qualquer iniciativa semelhante deve envolver toda a população na tomada de decisões, de forma inclusiva e transparente. O respeito pelos direitos humanos, em que se inclui o direito a um ambiente limpo, saudável e sustentável, deve estar no centro das decisões sobre o território.

As soluções no âmbito da transição energética devem ter como foco a justiça climática e o planeta que queremos deixar às futuras gerações.

Perguntas Relacionadas

Por que razões a Amnistia Internacional considera urgente uma transição energética em Portugal?

A Amnistia Internacional alerta para a necessidade premente de uma transição energética em Portugal devido aos impactos das alterações climáticas, que agravam desigualdades sociais e ameaçam os direitos humanos. A dependência de combustíveis fósseis perpetua injustiças, afetando desproporcionalmente comunidades vulneráveis, pelo que uma mudança para fontes renováveis e justas é considerada essencial para proteger o ambiente e garantir equidade.

Que princípios devem orientar a transição energética em Portugal, segundo a organização?

De acordo com a análise, a transição energética portuguesa deve ser justa e equitativa, assegurando que:
1) As medidas não agravem desigualdades existentes;
2) As comunidades mais afetadas pela poluição ou pobreza energética sejam prioritárias;
3) Haja participação ativa da sociedade civil e dos grupos marginalizados nas decisões.
O objetivo é evitar que a transição reproduza injustiças do modelo atual.

Como é que a pobreza energética está relacionada com a transição para energias renováveis em Portugal?

A Amnistia Internacional destaca que a pobreza energética — a dificuldade de muitas famílias em aceder a energia a preços acessíveis — pode ser agravada se a transição não for bem planeada. Por exemplo, o aumento dos custos iniciais de tecnologias renováveis (como painéis solares) pode excluir famílias de baixos rendimentos. Por isso, defende-se que a transição inclua medidas de apoio financeiro e social para evitar que os mais vulneráveis fiquem para trás.

Que grupos populacionais são identificados como mais vulneráveis neste processo de transição?

O artigo identifica como grupos de maior risco:
- Famílias em situação de pobreza ou exclusão social, que já enfrentam dificuldades para pagar contas de energia;
- Comunidades próximas de centrais a carvão ou indústrias poluentes, historicamente expostas a problemas de saúde;
- Trabalhadores de setores fósseis (como minas ou refinarias), que podem perder empregos sem alternativas justas.
A transição deve proteger estes grupos com formação profissional, reconversão de postos de trabalho e compensações.

Que exemplos concretos são dados para uma transição energética justa em Portugal?

Embora o artigo não detalhe projetos específicos, aponta caminhos como:
- Investimento em energias renováveis comunitárias (ex.: cooperativas solares locais), que permitem às populações gerir e beneficiar diretamente da energia produzida;
- Programas de eficiência energética em habitações sociais, reduzindo custos para famílias carenciadas;
- Diálogo com sindicatos e associações para garantir que a reconversão industrial não deixe trabalhadores desamparados.
A chave é envolver as comunidades afetadas desde a conceção das políticas.

Qual é o papel do Estado português nesta transição, segundo a Amnistia Internacional?

A organização sublinha que o Estado tem a obrigação de liderar a transição com políticas públicas ambiciosas, transparentes e inclusivas. Isso inclui:
- Legislação que priorize justiça social, como subsídios para energias limpas acessíveis a todos;
- Fiscalização rigorosa para evitar que empresas privatizem lucros da transição enquanto socializam custos (ex.: deslocalizações sem compensação);
- Cooperação com autarquias e ONG para identificar necessidades locais.
O Estado deve ainda garantir que os direitos humanos — como saúde, trabalho digno e participação — não sejam sacrificados em nome da descarbonização.

⚠️ Este painel de questões relacionadas foi criado com IA mas revisto por um humano.

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