26 Outubro 2009

 

A Amnistia Internacional considera o Estado Sudanês responsável pelos maus tratos e consequente morte do prisioneiro Ahmed Sulman, que faleceu vítima de tuberculose no hospital da polícia no dia 21 de Outubro. Apesar de padecer de uma infecção nos pulmões e dos claros sinais de tortura, Ahmed só foi transportado para o hospital dois dias antes da sua morte.
Ahmed Suleiman Sulman, tinha perto de trinta anos e foi detido e condenado à morte pelos tribunais especiais contra-terrorismo, na sequência de um ataque levado a cabo em Omdurman, perto de Cartum, a 10 de Maio de 2008, pelo Movimento Justiça e Igualdade (JEM), um grupo de oposição armada.

 “O governo deve realizar uma investigação independente sobre a morte de Ahmed Sulman. A tortura é uma prática abominável e os responsáveis pelos maus-tratos e morte de Ahmed devem ser levados à justiça”. disse Tawanda Hondora Director-adjunto do Programa para África da Amnistia Internacional.

 A Amnistia Internacional recebeu várias queixas referentes a maus tratos e a poucas condições de higiene na prisão de Kober, em Khartoum, e está preocupada com a realidade que os detidos enfrentam diariamente neste estabelecimento prisional.

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