1 Outubro 2015

O festival “Há Música na Cidade” de Leiria vai ser palco este fim-de-semana de uma ação do Grupo Local 32/Leiria da Amnistia Internacional no âmbito da campanha SOS Europa, com a qual a organização de direitos humanos está a pressionar os líderes mundiais – e europeus, em particular – a adotarem soluções de acolhimento dignas para a crise global de refugiados.

O Grupo de Leiria da AI, que terá uma banca durante todo o fim-de-semana do festival, 3 e 4 de outubro, vai exibir um vídeo no sábado, às 20h, junto ao palco 22, na Fonte Luminosa, logo após a atuação da Orquestra Filarmonia das beiras. Depois da transmissão deste vídeo, serão lançadas garrafas com pedidos de SOS Europa na fonte, num gesto simbólico de alerta aos líderes da União Europeia.

Nesta ação, o Grupo de Leiria visa acabar com os mitos e as ideias erradas sobre a atual crise global de refugiados, a mais grave a que assistimos desde a II Guerra Mundial – existem 59,5 milhões de refugiados no mundo inteiro.

A Amnistia Internacional bate-se por uma mudança radical na forma como o mundo trata os refugiados e por uma revisão profunda das políticas e das práticas com o objetivo de criar uma estratégia global coerente e abrangente. Requerer asilo é um direito humano e ninguém deve morrer na tentativa de alcançar um refúgio seguro. A crise de refugiados é um dos desafios que definem o século XXI, mas a resposta da comunidade internacional tem sido um falhanço vergonhoso, da inação no Mediterrâneo e dos muros erguidos na “Fortaleza Europa” às crises esquecidas em África e até ao desespero nas águas do sudeste asiático.

 

A Amnistia Internacional insta os países europeus a darem uma resposta coordenada e eficaz à crise de refugiados, assegurando que estas pessoas chegam ao território da Europa em segurança e que são recebidas com dignidade. De olhos postos nas próximas e importantes reuniões sobre refugiados no seio da União Europeia, com momento decisivo na cimeira de 15 de outubro, assine a petição em que se pede ao Governo português que tenha as necessidades e os interesses dos refugiados no topo das prioridades da agenda política e ajude a abrir a “Fortaleza Europa”.

 

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