4 Julho 2022

Em antecipação ao lançamento, que ocorreu no dia 30 de junho, da nova investigação sobre o ataque aéreo levado a cabo pelos militares russos sobre o Teatro em Mariupol, que a Amnistia Internacional provou corresponder a um crime de guerra, a secção portuguesa da organização projetou, na noite de dia 28 de junho, mensagens de justiça em vários teatros de Lisboa.

As palavras projetadas foram  “Justice for Ukraine” e “дети”, que significa “crianças” em russo, por ser essa mesma palavra que estava escrita junto ao teatro de Mariupol, de forma visível para que qualquer avião percebesse que o edifício abrigava civis, entre os quais, crianças. O percurso escolhido para as projeções incluiu o Teatro da Trindade, o Cineteatro Capitólio, o Teatro da Comuna, o Tivoli Avenida Liberdade, o Teatro Nacional D. Maria II, o Teatro Nacional de São Carlos e o Teatro São Luiz.

Por todo o país, vários teatros e salas de espetáculo mobilizaram-se nesta ação solidária, projetando as mensagens nas suas salas, como o Coliseu Porto, Teatro Thalia, Teatro Micaelense, Teatro Armando Cortez – Casa do Artista, Centro de Artes Contemporâneas de São Miguel e o Teatro São Luiz.

“O ataque ao Teatro de Mariupol, a 16 de março, foi mais uma agressão com o propósito deliberado de visar civis ucranianos, constituindo um crime de guerra”

Paulo Fontes

“O ataque ao Teatro de Mariupol, a 16 de março, foi mais uma agressão com o propósito deliberado de visar civis ucranianos, constituindo um crime de guerra. Os testemunhos dos sobreviventes do ataque ilustram a sua inimaginável violência. Um dos sobreviventes relata que uma mulher, momentos antes de morrer, conseguiu rastejar para fora dos escombros e lhe disse o nome, pedindo que o recordasse para que a sua família pudesse saber o que lhe tinha acontecido” refere Paulo Fontes, diretor de comunicação e campanhas da Amnistia Internacional – Portugal.

“Aqui em Portugal, voltaremos a sair à rua em ações como esta, a consciencializar a população portuguesa de que a guerra na Ucrânia permanece e que, todos os dias, mais vidas se perdem. Faremos com que a nossa voz se ouça e as nossas mensagens de paz se leiam, em representação de todos os civis na Ucrânia que não o podem fazer”

Paulo Fontes

“Por parte da Amnistia Internacional, continuaremos o nosso trabalho de investigação, manteremos o nosso apelo à justiça na Ucrânia, ao fim dos crimes de guerra e à reparação de todas vítimas do conflito. Aqui em Portugal, voltaremos a sair à rua em ações como esta, a consciencializar a população portuguesa de que a guerra na Ucrânia permanece e que, todos os dias, mais vidas se perdem. Faremos com que a nossa voz se ouça e as nossas mensagens de paz se leiam, em representação de todos os civis na Ucrânia que não o podem fazer”, conclui Paulo Fontes.

A secção portuguesa da Amnistia Internacional segue comprometida com a paz e proteção dos direitos humanos na Ucrânia, e relembra a necessidade de garantir o cumprimento do Direito Internacional Humanitário, priorizando a segurança e vidas civis.

Palavra “дети”, que significa “crianças” em russo, projetada no Capitólio

 

Palavra “дети”, que significa “crianças” em russo, projetada no Teatro Nacional D. Maria II

 

“Justice for Ukraine” projetada na fachada dos escritórios da Amnistia Internacional – Portugal

 

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Pelo fim da agressão e pela proteção de civis na Ucrânia (petição encerrada)

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