Execuções judiciais por apedrejamento
Execuções judiciais por apedrejamento têm sido reportadas apenas no Irão nos anos recentes. Pelo menos 6 pessoas foram apedrejadas até à morte no Irão desde 2006, apesar da moratória de 2002. A Amnistia Internacional tem conhecimento de pelo menos oito mulheres e três homens actualmente condenados à morte por apedrejamento no Irão. O relatório de 2008 End Executions by Stoning dá-nos uma ideia total da legislação Iraniana e da implementação do apedrejamento.
Aqui encontram-se as declarações mais recentes sobre o apedrejamento no Irão, relativos ao caso de Sakineh: http://www.amnesty.org/en/library/info/MDE13/070/2010/en
Este método de execução permanece como um castigo legal em inúmeros países ou territórios de países, incluindo o Irão, a Nigéria, o Paquistão, a Arábia Saudita, o Sudão, o Iémen e os Emirados Árabes Unidos. Na província de Aceh, na Indonésia, a possibilidade de execução por apedrejamento foi introduzida em 2009.
Execuções por apedrejamento levadas a cabo por actores não-estatais
A Amnistia Internacional não mantém registos sistemáticos das mortes ilegais por apedrejamento levadas a cabo por actores não-estatais, mas recebe relatos dos mesmos, mais frequentemente oriundos da Somália.
Relatos de execuções por apedrejamento no Afeganistão têm sido muito raros desde a queda dos talibãs em 2001, mas a Amnistia Internacional confirmou que um casal terá sido apedrejado até à morte a 15 de Agosto de 2010 no norte do Afeganistão, sob ordens de um conselho talibã em controlo da área.
Um relato não confirmado de um apedrejamento por adultério no Afeganistão em 2005 foi alegadamente levado a cabo sob ordens de líderes religiosos locais, não talibã.
Um grupo aliado aos talibãs Paquistaneses, Lashkar e-Islam, foi, de acordo com relatos, responsável por levar a cabo uma execução pública por apedrejamento no noroeste do Paquistão em 2007 enquanto controlava a área.